A Exposição Temporária: Poder Executivo Panambi/RS 1955 a 2020 está disponível para visitação no período de 28 de fevereiro até 10 de maio de 2017.
Após 11 de maio, as Escolas e Entidades interessadas poderão solicitar todos os materiais que compõem a referida exposição.
Cada Escola e/ou Entidade interessada poderá ficar com os materiais por uma semana.
Contatos através do telefone 55 - 3375 3292.
Segue algumas fotos de visitação recebida em 28.02.2017
62 Anos de História do município de Panambi.
Secretária Municipal de Educação e Cultura Profª Marlise Rodrigues.
Prefeito Daniel Hinnah, 1ª Dama Scheila Hinnah
e a Coordenadora do MAHP, Profª Cléa Hempe.
Prefeito Daniel Hinnah e a 1ª Dama Scheila Hinnah.
Crianças assistindo o vídeo Oficio de Ferreiro
Coordenadora da SMEC Profª Lucia Berlezi, mãe e esposo.
Pessoas da Comunidade diante da Coleção de Borboletas
Visão interna do espaço do Museu
Pessoas da comunidade - Visão interna do espaço do Museu.
Presidente do PMDB Delmar Hinnah e Esposa.
Governo e Relações Institucionais - Romário Heitor Malheiros -
Coordenadora do Transporte Escolar da Educação Profª. Rosemery Schmidt.
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Coordenadora da Área de Inglês (SMEC)
Convidamos a população em geral para conhecer os espaços internos do MAHP e o seu acervo.
Abaixo visão parcial do acervo existente...
Visão da Exposição Poder Executivo Panambi/RS e da Réplica da Igreja de Ulm da Alemanha
Acervo do MAHP - máquinas de costura
Acervo do MAHP
Acervo do MAHP -Tvs antigas
Acervo do MAHP - máquinas de escrever e de calcular
Acervo do MAHP - cozinha
Equipe do MAHP - 28.02.2017.
Durante o mês de março e abril o Museu recebeu ..... visitantes, sendo que ..... do público eram alunos de escolas públicas municipais e estaduais. A seguir fotos das visitas recebidas.
Escola de Estudos Domiciliares - 20.04.2017.
Escola de Estudos Domiciliares - 20.04.2017.
Escola de Estudos Domiciliares - 20.04.2017.
EMEF Costa e Silva - 26.04.2017.
EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.
EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.
EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.
EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.
EMEF Paulo Freire - 27.04.2017.
EMEF Paulo Freire - 27.04.2017.
EMEF Paulo Freire - 27.04.2017.
Escola por Princípios - 27.04.2017.
Escola por Princípios - 27.04.2017.
Escola por Princípios - 27.04.2017.
Escola por Princípios - 27.04.2017.
EMEF Bom Pastor - 27.04.2017.
EMEF Bom Pastor - 27.04.2017.
EMEF Bom Pastor - 27.04.2017.
Publicações Jornal Folha das Máquinas
HISTÓRIA DOS 62 ANOS DO MUNICÍPIO
Autores:
Cléa Hempe (Coordenadora do MAHP), Professora de Geografia
Janete Finger Scheuer, Professora de História
Marcos
Cristiano da Silva Fischer, Professor de História
Temia Wehrmann, Professora de História
Revisão:
Elis Regina Bayer (Coordenadora Geral da SMEC)
1º PREFEITO DE
PANAMBI: WALTER FAULHABER - 1955 A 1959
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 10 de março de 2017.
Vista aérea parcial de Panambi - década de 60. Acervo do MAHP, nº 2.186. |
Walter
Faulhaber administrou o município de Panambi de 28 de fevereiro de 1955 até 31
de dezembro de 1959.
O prédio da prefeitura foi instalado
numa casa que havia sido de Minoly Gomes de Amorim, que hoje funciona com salas
comerciais e localiza-se nas proximidades da Praça Engenheiro Walter Faulhaber.
O primeiro prefeito para organizar seu gabinete
levou móveis seus, angariou outros de amigos e governou gratuitamente.
A Lei nº 14 de
28.03.1955 subdividiu o município de Panambi em dois Distritos denominados
Panambi e Condor, fixando seus limites. A área total do município era de 829,68
km², abrangendo o 1º Distrito de Panambi com 550,50 km² e o 2º Distrito Condor
com 379,18 km².
Para auxiliar
na administração do recém-criado município, havia o cargo de vice-prefeito,
ocupado por Levino Lautert e dois subprefeitos, respectivamente: Belizário
Gentil de Oliveira (Distrito de Condor) e Abílio Arno Hartemink (Distrito de
Panambi).
A Lei nº 109,
de 14 de outubro de 1958 deu nova redação à Lei nº 51 de 13.09.1956, sobre a
reorganização dos serviços municipais.
No Art. 5ª descreve atribuições dos subprefeitos.
Estes eram responsáveis pelos serviços de Assistência Social como: atendimento
aos necessitados, fornecimento de remédio a preço de custo ou gratuitamente,
transporte, hospitalização, sepultamento, maternidade, infância abandonada,
manter atualizados fichários de famílias mais necessitadas para receberem
auxilio, examinar caso a caso a verdadeira condição econômica de cada família e
a distribuição dos auxílios previstos no orçamento.
No Art. 7º§1º
dizia que enquanto o município não tivesse agrônomo, o serviço de Assistência
ao Agricultor estava sob a responsabilidade do subprefeito do 1º distrito. Ao
Serviço de Assistência ao agricultor competia: distribuir a preço de custo
sementes, adubos, remédios para os animais, inseticidas para o combate às
pragas, tudo em parceria com o Estado e União.
Quanto ao
trabalho de conservação de estradas no distrito de Panambi e Condor, eram
nomeados capatazes para coordenar e fiscalizar os trabalhos, sendo que cada
capataz tinha sob sua responsabilidade algumas turmas.
Durante a
gestão também foi elaborado e aprovado o Plano Diretor, sob Lei Nº 123/1959.
Passadouro Professor Hermann Staiger. Acervo do MAHP, nº 2.275. |
A demanda em investimentos em pontes, pontilhões, bueiros e barcas eram
intensos, pois o município abrangia a bacia de formação do Rio Ijuí e o
território era cortado e circundado por seis rios: Caxambu, Palmeira, Fiúza,
Alegre, Divisa e Barbosa. (RAP, 1956,
p.13). Entre as demandas, a construção e
funcionamento de uma barca sobre o Rio Ijuí, que liga a Linha Fiúza com a Linha
Mambuca (Barra do Barbosa).
Uma das fotos ilustra, uma barca semelhante a que foi construída pelo poder público em 1956.
Uma das fotos ilustra, uma barca semelhante a que foi construída pelo poder público em 1956.
Foi realizado levantamento topográfico
da cidade, melhoramento no sistema telefônico, criação da delegacia de polícia,
construção da Sociedade Hospital Público de Caridade e criação da Agência
Municipal de Estatística. O governo abriu ruas, construiu calçadas, deu início
à canalização de águas pluviais, instalou o primeiro posto de saúde público,
construiu passadouros, entre eles o que liga a rua 10 de Novembro com a 7 de
Setembro, denominada passadouro Professor Hermann Staiger.
Barca - imagem cedida por Irma Kalweit, 2002. |
No
final do mandato, os gastos com trabalhos de reconstrução e conservação de
estradas municipais e para a construção de pontes e bueiros atingiram o
percentual de 39% das despesas do total do município. No ano de 1959 foi
construído um muro separador das pistas de rodagem da rua Barão do Rio Branco.
Durante a primeira Administração foram
redigidos e publicados Decretos e Nomeações, Editais e Regulamentações. Entre
as várias leis, destaca-se o Código de Posturas (Lei Municipal nº 22). Esse
possui 26 capítulos. No Art. 35 trata sobre resíduos sólidos (lixos). “As casas
comerciais [...] são obrigadas a ter recipientes de ferro perfurado para
recolher papeis, cascas de frutas e outros detritos que devem ser esvaziados
pelos respectivos proprietários, diariamente”.
No caso de descumprimento da lei, era aplicada multa que variava entre
Cr$ 50,00 a Cr$100,00 (RAM, 1956). Já havia preocupação com os resíduos sólidos
(lixos recicláveis e orgânicos).
Devido à
topografia acidentada da área da Praça Maurício Cardoso, necessitou-se de uma
remodelação, a qual foi sendo executada em etapas, de acordo com o plano
pré-elaborado. Foram derrubados os
cinamomos e no lugar plantados arbustos, árvores e flores apropriadas para o
ambiente, construídos muros e colocados bancos novos.
Na educação
foi criado o cargo de diretor de ensino. Em 1955 haviam 24 escolas que contavam
com 23 professores. Através da Câmara Municipal eram concedidas bolsas de
estudos para alunos carentes de escolas primárias particulares no interior.
(RAM, 1959). O Governo Municipal também deu subvenções e auxílios para o
Ginásio de Panambi, a Escola Técnica Agrícola e pagava aluguel para o Grupo
Escolar Estadual na Vila de Condor.
Separador das pistas na rua Barão do Rio Branco. Acervo nº 2.262. |
Conforme o
Relatório da Administração, referente ao ano de 1959, juntamente com o
prefeito, vice-prefeito e subprefeitos estavam à frente dos trabalhos os
seguintes cidadãos: Diretor de Ensino, Professor Bruno Prass; Secretário e
Contador, Senhor Conrad Döeth; Tesoureira, Senhora Lili Pinz; Capataz das
Obras, Senhor Ernesto Dietz.
No final de cada mandato era organizado
e publicado um Relatório da Administração Municipal apresentado em capítulos.
No Museu encontram-se Relatórios de
prefeitos que atuaram no século XX e Jornais encadernados desde 1955 aos dias
atuais, além de vários outros documentos.
2º PREFEITO DE PANAMBI: RUDOLFO ARNO
GOLDHARDT – 1960 A 1963
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 17 de março de 2017.
Rudolfo
Arno Goldhardt administrou o município de Panambi de 01 de janeiro de 1960 até
31 de dezembro de 1963. Tinha como
auxiliares: vice-prefeito Rudi Arnoldo Franke; subprefeitos Edmundo Eugênio
Hauenstein, do 1º Distrito, e Belizário
Gentil de Oliveira, do 2º Distrito; na Contadoria Conrad Doeth, o qual assumiu
a escrituração do Departamento Autônomo dos Serviços de Calçamento – D.A.S.C e
do Serviço Autônomo de Fomento Agrícola
– S.A.F.A; na Tesouraria realizava o trabalho Lili Pinz até agosto de 1960,
quando- exonerou-se. A partir desta data assumiu Helga Rehn. Na Educação
Pública Municipal atuava o Professor Bruno Prass, que no último ano do mandato
de Goldhardt solicitou desligamento por motivos particulares. No ano de 1961, a
professora Wally Schneider assumiu como Coordenadora dos Serviços de Expansão
Descentralizada do Ensino Primário – S.E.P.E.D e permaneceu até o ano de 1962 quando
solicitou desligamento. Na vaga de Wally
assumiu a professora Vera Knorr, que permaneceu no cargo até 1974, juntamente
com o Professor Romeu Kittel, que desempenhava
as funções de Supervisor Pedagógico.
Os resultados sobre o índice de aproveitamento
alcançado nas escolas em 1961 não foi considerado satisfatório. No relatório da municipalidade (1961) as
causas do baixo aproveitamento ocorreram devido aos seguintes motivos:
[...] as
crianças no interior do Município, pela falta de convívio, mostram-se tímidas e
pouco expansivas, dificultando, desta maneira, todo o trabalho e alfabetização.
Outrossim, os métodos modernos de instrução demoram a chegar aos recantos mais
remotos da Comuna, sendo que o Ensino Público Municipal não possui sequer um
professor formado por escola normal. Além disso, a falta de pontualidade às
aulas dá uma frequência média baixa, pois os dias de chuva e frio, épocas de
plantio e colheita, além de outros motivos são argumentos para as crianças não
frequentarem as aulas. (RAM, 1961, p.11).
No ano de 1963 ocorreu o lançamento da
pedra fundamental do Colégio Nossa Senhora de Fátima. Durante o mandato de
quatro anos foram construídos 21 prédios novos para as escolas municipais, 18
em colaboração com o Estado e 3 por
conta própria, também 3 moradias para professoras. Goldhardt recebeu do
antecessor 20 escolas municipais em funcionamento, abriu 18 escolas novas,
foram fechadas 4 e transferidas para o estado outras 3.
A partir do ano de 1961, a chefia do
Posto de Saúde Estadual ficou a cargo do Dr. Valentin Molina.
Os serviços de ajardinamento,
arborização de ruas e extinção de formigas foi executado com muita presteza
pelo jardineiro Rodolfo Schwingel.
Com relação à Assistência Social, dentro
das possibilidades procurou-se prestar a
competente assistência aos menos favorecidos.
A junta de alistamento militar (JAM)
funcionou a cargo do titular Waldemar Wentz até o final de 1962. Em outubro de
1962 foi extinta, sendo criada a 10ª Delegacia Regional de Recrutamento Militar
(10ª DRM), com Sede no Município de Panambi, formada pelos municípios de
Panambi e Santa Bárbara do Sul.
Foram decretadas pela Câmara Municipal
de Vereadores várias leis municipais, as quais também foram promulgadas e
sancionadas pelo Executivo. Destacamos algumas que reconhecem órgãos de
utilidade pública, outras tratam sobre aumento de salário para o funcionalismo
público e das taxas para o setor da educação.
No Quadro a seguir, as leis criadas pelo
Legislativo e sancionadas pelo executivo:
Número
da Lei
|
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131/1960
|
Reconhece
de Utilidade pública o Ginásio Evangélico Panambi
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159/1961
|
Reconhece
de utilidade pública a Sociedade de Leitura Hermann Faulhaber, fundada em 1903,
registrada no INL, em 1938 e no Departamento
de Ordem Política e Social DOPS, em 1939;
|
172/1962
|
Reconhece
de utilidade pública a Sociedade Panambiense de auxílio aos necessitados
(SPANE)
|
152/1961
|
Reconhece
de utilidade pública a Sociedade Escola Técnica Agrícola de Panambi (SETAP);
|
159/1961
|
Altera
as tabelas I e II DA Lei Municipal nº 139 de 07.11.1960 que dispõe sobre os
vencimentos e avanços trienais para os servidores municipais, nomeados e concursados
|
146/1960
|
Aumenta
a Taxa da Educação e Cultura para 20%
|
151/1961
|
Doação
de um terreno de 5.000 m² para o Governo do Estado, para a construção
do Grupo Escolar na Zona Norte da Cidade
|
132/1960
|
Doação
de terreno de propriedade do Município ao Departamento de Correios e
Telégrafos do Ministério da Viação e Obras Públicas destinadas à construção
para o Correio e Telégrafo
|
195/1962,
|
Institui
o Serviço Florestal Municipal e estabelece o Plano de criação progressiva e
sistemática de reservas florestais municipais
|
196/1963
|
Criação
da Biblioteca Municipal. 29 de junho de 1963.
|
Fonte:
Relatórios da Administração Municipal, 1960, 1961 e 1962. MAHP, 2017.
Segundo Goldhardt (1963) “a base de uma
administração sadia e fecunda é o orçamento equilibrado e bem executado”. A arrecadação a maior em 1960 foi de 15%, em
1961 de 28% e em 1963 de 33%.
Durante a gestão instalou o Posto
municipal de Agronomia e o Posto de Inseminação artificial, a Coletoria
Federal, o telefone para Iriapira e iniciou a Hidráulica. Em relação ao
calçamento foram colocados 2.384 tubos de concreto e 116 caixas de inspeção na
Vila Condor para desaguação das águas pluviais. Foi realizado calçamento de 60
mil m², sendo 40 mil m² em Panambi e 20 mil m² na Vila Condor. Construídos passadouros,
entre estes na rua da Palmeira com Rincão, na General Osório e Alfredo Brenner;
criada a Praça Hermann Staiger, próxima ao Colégio Evangélico Panambi;
construído prédio de alvenaria com sanitários na Praça Mauricio Cardoso.
No discurso de posse do terceiro
prefeito disse “de nenhuma maneira decepcionei os homens do campo e da lavoura”.
Em relação às estradas municipais, o Departamento de Estradas e Rodagem foi o
órgão que durante os 4 anos absorveu a maior parcela de todas as despesas
realizadas pela Prefeitura. No ano de 1960 foram aplicados 51,5%; em 1961 52%;
em 1962, 67%%.
Os dados demonstram que nos serviços da
zona rural (interior) foram aplicados mais de 50% das rendas municipais. No
interior do município foram construídas 261 obras, sobressaindo-se as pontes
sobre os rios Divisa, Barbosa, Fiúza, Alegre e Caxambu.
Em relação ao trabalho de conservação de
estradas rurais, o Relatório da Administração Municipal – RAM (1961) faz uma
avaliação e diz “que foi humanamente impossível atender toda a rede de estradas
do interior pelos seguintes motivos: prolongadas chuvas, falta de interesse dos
capatazes e também grande parte das estradas exigiam a presença de máquinas,
estas existiam, porém, não em número suficiente para atender todas as demandas
da população da zona rural e urbana. No ano de 1963 novamente faz referência a que
não foi possível atender a demanda de estradas na zona rural. Para solucionar o
problema das estradas na zona rural foi recorrido ao trabalho manual de turmas
de colonos que, pelo serviço prestado, eram pagos com vales dias”.
O parque rodoviário municipal foi enriquecido com a aquisição de mais um britador fixo de alta capacidade, um caminhão Chevrolet com um basculante, uma betoneira para fabricação de tubos e canos de concreto, um trator de esteira Urtrak, uma moto niveladora Caterpillar 12 e um trator de esteiras. Adquirido terreno da pedreira e para dar acesso a esta foi construída uma ponte sobre o Arroio do Moinho, na zona oeste da cidade.
O parque rodoviário municipal foi enriquecido com a aquisição de mais um britador fixo de alta capacidade, um caminhão Chevrolet com um basculante, uma betoneira para fabricação de tubos e canos de concreto, um trator de esteira Urtrak, uma moto niveladora Caterpillar 12 e um trator de esteiras. Adquirido terreno da pedreira e para dar acesso a esta foi construída uma ponte sobre o Arroio do Moinho, na zona oeste da cidade.
Lançamento da Pedra Fundamental da
Escola Nossa. Senhora de Fátima. Acervo do MAHP, nº 4.122.
|
Estiveram na gestão municipal autoridades como o governador Leonel de Moura Brizola, em 1961; o embaixador da República Federal da Alemanha Dr. Herbert Dittmann e sua esposa, em 1960; e o governador Ildo Meneghetti, em 1963.
Os Relatórios da Administração Pública Municipal (1960-1963) descrevem de forma minuciosa os trabalhos realizados com cada máquina que existia na Prefeitura Municipal, nome do operador, horas trabalhados, dias parados, domingos e feriados trabalhados, entre outros.
O Relatório da Administração Municipal de 1960 traz dados estatísticos em tabelas do Censo sobre: população, cor, religião, frequência à escola e alfabetização, prole das famílias de Panambi, nacionalidade, situação das áreas dos estabelecimentos rurais, em hectares, utilização das terras, pecuária (quantidade existente), pecuária produção), pecuária (valor das vendas), veículos e equipamentos, valor dos bens, entre outros. Esses assuntos serão abordados em outra série de reportagens.
Segundo o Jornal o Panambiense (1965) Goldhardt primou pelo trabalho do município e aplicou a arrecadação muito bem como fizera seu antecessor.
3º PREFEITO DE PANAMBI: RUDI ARNOLDO
FRANKE – 1964 A 1968
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 24 de março de 2017.
Rudi Arnoldo Franke esteve à frente da Prefeitura Municipal no período
de 01 de janeiro de 1964 até 31 de janeiro de 1969. O vice-prefeito foi Abílio
Arno Hartemink. E os subprefeitos foram respectivamente Waldemar Wentz e
Belizário Gentil de Oliveira. Este último administrou como subprefeito do
segundo distrito até 17 de novembro de 1965, quando o município de Condor
emancipou-se.A Administração Geral compreendia a Câmara Municipal, Gabinete do
Prefeito, subprefeitos, Secretaria, Contadoria, Tesouraria, Junta de Alistamento
Militar e encargos diversos.
Na terceira gestão foi construído o
primeiro prédio da Prefeitura, localizado na esquina entre as ruas Sete de Setembro
e Alfredo Brenner. Esse prédio serviu de Sede entre o período de 1968 a 2000. Os
investimentos na construção do prédio da Prefeitura Municipal de Panambi
iniciaram-se em 1965 (Cr$ 12.193,006), 1966 (Cr$ 40.480,001), 1967 (Cr$ 23.698,57)
e 1968 (NCr$ 92.001,64),
também chamado de Palácio Municipal, pelas suas belas linhas arquitetônicas.
Em novembro de 2005 o Edifício Rudi
Arnoldo Franke foi tombado e declarado patrimônio arquitetônico do Município de
Panambi, pela Lei Municipal nº 2.447/2005 de 24/11/2005.
Em janeiro de 1969, foi afixada uma
placa de bronze comemorativa à instalação dos serviços administrativos, nela
consta que o prédio foi projetado pelo Engenheiro Walter Faulhaber, a gestão na qual foi
construído e o nome de seu construtor Ruprecht Hentges (O PANAMBIENSE,1969).
Vista parcial de
Panambi, com a presença do Palácio Municipal e Correios e Telégrafos em fase de
conclusão. Acervo do MAHP, Nº 2.297
|
Na gestão ocorreu o maior investimento
no setor de transportes e comunicação, em 1965 - 50,38%; 1966 - 40%; 1967 -
45,10%; 1968 - 42,80. Esses investimentos englobavam os operadores
de máquinas, obreiros e turmas; materiais, combustíveis e lubrificantes;
conservação de máquinas, veículos e ferramentas; construção de pontes, fretes,
rancho para turmas volantes, britadeira, etc. e materiais para linhas
telefônicas. Entre as aquisições encontra-se
um caminhão Chevrolet 1967 com caçamba, uma camionete Pick – Up Willys – 1967 e em 1968 um rolo
compactador para assegurar por mais tempo a conservação das estradas.
A rede de estradas municipais era de
aproximadamente 500 Km, o que justificava um trabalho constante de conservação
e melhoramento das mesmas, com emprego de todo o equipamento rodoviário e
regular número de operadores e obreiros. Embora com a emancipação de Condor, no
final de 1965, a área territorial do município tenha reduzido, e
consequentemente também a rede de rodovias municipais, o investimento
continuava em melhoramentos de máquinas, construção e reparos em pontes, entre
outras.
Foram construídas pontes, entre elas sobre
o Rio Palmeira, ligando Panambi à Ramada – Condor; sobre o rio Fiúza, ligando
Linha Fiúza a Mambuca; sobre o rio Fiúza à Linha Encarnação (não foi inaugurada,
porém, toda paga); na Linha Fiúza a Rincão Fundo, no Passo dos Lopes. Na zona urbana foi construída uma ponte de
concreto na rua Andrade Neves, acesso ao 3º Batalhão, sobre o Arroio do Moinho
e foi construída a segunda via da ponte de concreto sobre o Arroio do Moinho à
rua Hermann Faulhaber. Outras pontes foram reformadas ou reconstruídas. Também foram
construídos 55 pontilhões na zona rural e 325 bueiros. Foram fabricados 3.582
tubos de diversas bitolas.
Ainda no setor de comunicação foi
concluída a ligação telefônica na Linha Rincão Fundo; outra ligando Condor à
Linha Divisa, quando ainda pertencia ao Município de Panambi; foi deixada em
fase de conclusão a de Assis Brasil. Para construção da linha telegráfica,
quase a totalidade da mão de obra foi custeada pela Prefeitura Municipal.
Quanto aos serviços urbanos, investiu-se
principalmente na canalização de águas pluviais em diversas ruas, por exemplo,
na Rua da Palmeira em 1965 foram colocados 138 tubos e na Rua General Osório
113 tubos. Foi concluída a canalização da Rua Holanda. E em calçamentos houve
investimentos nas ruas Barão do Rio Branco, Arno Philipp e da Palmeira, entre
outras. Acompanhando este trabalho, a canalização - colocação de hidráulicos
paralisava em alguns momentos o serviço de calçamento. Adquiriu-se 3 terrenos
para hidráulica e foi assinado o convênio com a CORSAN para a conclusão da
obra. Investiu-se na arborização das ruas e no ajardinamento das Praças.
Foi instalado o Parque Infantil na Praça
Central Maurício Cardoso que a partir de 1964 passou a denominar-se Praça
Engenheiro Walter Faulhaber. Nesta ocorreu a pavimentação dos passeios e também
construído um passadouro que liga as ruas Neu-Württemberg e Arno Phillip.
Quanto à iluminação pública, a rede foi
ampliada e melhorada com a substituição das lâmpadas comuns por luzes
fluorescentes e de mercúrio.
Em relação aos resíduos sólidos (lixos)
foi instituída a taxa de limpeza pública cujo objetivo era penalizar as pessoas
que não respeitavam as orientações da administração municipal em relação às
normas estabelecidas para recolhimento do lixo nas ruas principais. Os resíduos
eram depositados no terreno do bairro Zona Norte.
Além dos serviços administrativos, o
executivo cita em seus relatórios as insistentes intervenções para conseguir
junto aos poderes competentes os vários anseios da população, entre eles a construção
de um reservatório na Zona Norte da Cidade (1965) e a construção do Edifício
para o Correio e Telégrafo. Para que a obra fosse concluída, a Prefeitura
Municipal se comprometeu em arcar com a diferença de preço, já que a Empresa
vencedora na concorrência queria abandonar a obra, devido à elevação de preço.
Ficaram em andamento as seguintes demandas: instalação de um Posto da SAMDU (criada pelo Decreto de âmbito nacional nº 27.664 de 30, de dezembro de 1949, que tinha por finalidade prestar assistência médica de urgência em ambulatórios e hospitais a esse fim destinado [...] (OLIVEIRA, 2014); as casas populares; a canalização do Arroio do Moinho e o serviço de esgoto cloacal. Para a criação do Banco do Brasil em Panambi houve interferência da Prefeitura junto às autoridades competentes e a colaboração com dois milhões de cruzeiros velhos para a aquisição do terreno. A partir de 13 de fevereiro de 1967 passou a vigorar o Cruzeiro Novo (NCr$). No entanto, nas prestações de conta usaram duas nomenclaturas: Cruzeiro Novo e Cruzeiro velho.
Investiu-se em auxílio a famílias carentes e hospitalização, no ano de 1968 foram aplicados oito milhões e duzentos e oitenta e cinco cruzeiros velhos. Liquidado o total de dívidas com a Caixa Econômica Federal de Porto Alegre e Caixa Rural Neu-Württemberg, sendo contas pendentes quando o governo assumiu. Os compromissos referentes a salários, aquisição de materiais, construções, enfim todas as demandas realizadas foram totalmente pagas.
Ainda, no mês de janeiro de 1969, foi adquirido o terreno destinado ao campo de aviação, escriturado, pago e preparado para sua finalidade.
Ficaram em andamento as seguintes demandas: instalação de um Posto da SAMDU (criada pelo Decreto de âmbito nacional nº 27.664 de 30, de dezembro de 1949, que tinha por finalidade prestar assistência médica de urgência em ambulatórios e hospitais a esse fim destinado [...] (OLIVEIRA, 2014); as casas populares; a canalização do Arroio do Moinho e o serviço de esgoto cloacal. Para a criação do Banco do Brasil em Panambi houve interferência da Prefeitura junto às autoridades competentes e a colaboração com dois milhões de cruzeiros velhos para a aquisição do terreno. A partir de 13 de fevereiro de 1967 passou a vigorar o Cruzeiro Novo (NCr$). No entanto, nas prestações de conta usaram duas nomenclaturas: Cruzeiro Novo e Cruzeiro velho.
Investiu-se em auxílio a famílias carentes e hospitalização, no ano de 1968 foram aplicados oito milhões e duzentos e oitenta e cinco cruzeiros velhos. Liquidado o total de dívidas com a Caixa Econômica Federal de Porto Alegre e Caixa Rural Neu-Württemberg, sendo contas pendentes quando o governo assumiu. Os compromissos referentes a salários, aquisição de materiais, construções, enfim todas as demandas realizadas foram totalmente pagas.
Ainda, no mês de janeiro de 1969, foi adquirido o terreno destinado ao campo de aviação, escriturado, pago e preparado para sua finalidade.
Sede da Prefeitura entre os anos de 1968
a 2000. Edifício Rudi Franke
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Em 1966, com o desmembramento do Distrito de Condor, o número de escolas reduziu-se a sete escolas da “Rede Antiga” e onze Escolas do DIMEP. Estas dezoito escolas foram atendidas por 22 professores, com turmas de 1º ao 5º ano, com a mesma coordenação (RAM,1967).
Em 1966 foi transferido por doação, um terreno urbano na vila Condor, com 525 m² ao Governo do Estado, para fins de construção do Grupo Escolar. O Município em 1966 não enfrentou maiores dificuldades na execução orçamentária e no desenvolvimento da gestão econômica, apesar das despesas do então 2º distrito de Condor, do primeiro quadrimestre, sem compensação, não arrecadando nenhum tributo (RAM, 1966).
O saldo era positivo, contando
... no Sulbanco um
milhão cento e vinte e sete cruzeiros velhos, no Unibanco um milhão trezentos e
quarenta cruzeiros velhos, no Banco do Brasil nove milhões cento e sete
cruzeiros velhos, em Palmeira, 27cruzeiros novos, Banco do Rio Grande três
setecentos e vinte sete cruzeiros velhos, na Caixa Rural um milhão duzentos e
trinta e cruzeiros velhos, Caixa Econômica duzentos e sete cruzeiros velhos, o
que dá um total de dezesseis milhões e uns quebrados, e o saldo no Caixa da
Prefeitura é de dois milhões de cruzeiros velhos (O PANAMBIENSE, 1969, p.5).
Além deste saldo ainda restava cobrar o
calçamento no valor de aproximadamente sete milhões de cruzeiros novos e a
quota de retorno, no valor de quinze milhões, que segundo o relatório municipal
daria um saldo de aproximadamente quarenta milhões à disposição da próxima
administração.
Franke, em seu relatório, encerrou registrando “Nestes cinco anos que trabalhamos gratuitamente, à testa do Governo municipal, procuramos realizar aquilo que estava ao nosso alcance, e que julgamos de interesse de Panambi. Se mais não realizamos foi por motivos alheios à nossa vontade.” (O PANAMBIENSE, 1969, p.5).
Franke, em seu relatório, encerrou registrando “Nestes cinco anos que trabalhamos gratuitamente, à testa do Governo municipal, procuramos realizar aquilo que estava ao nosso alcance, e que julgamos de interesse de Panambi. Se mais não realizamos foi por motivos alheios à nossa vontade.” (O PANAMBIENSE, 1969, p.5).
4º PREFEITO DE PANAMBI: RUDOLFO ARNO GOLDHARDT -
1969 A 1972
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 31 de março de 2017.
Rudolfo Arno Goldhardt administrou o munícipio de Panambi (RS) de 31 de janeiro de 1969 até 31 de janeiro de 1973. O vice-prefeito era Orlando Idílio Schneider. Na gestão só havia o cargo de subprefeito do primeiro Distrito, pois Condor havia se emancipado. Houve nos quatro anos dois subprefeitos que ocuparam o cargo em épocas diferenciadas. Walter Wahlbrink, de 01.02.1969 até 31.01.1971, e Remígio Assis Faccioni, de 01.07.1971 até 31.01.1972. Goldhardt, durante a sua gestão, esteve assessorado pelos seguintes funcionários: na contabilidade Günter Rutz; na Fazenda Conrad Doeth; na Tesouraria Edmundo Hausenstein; como Secretário Municipal Werno Alberto Lohmann; na Secretaria de Educação e Cultura Coordenadora Vera Knorr, com o Supervisor Romeu G. Kittel.
Em virtude da topografia acidentada
da Cidade, foram construídos dois passadouros, ambos ligando ruas Otto Kepler e
Barão do Rio Branco, beneficiando a população que reside nas proximidades. Com a
expansão da Cidade em todos os sentidos, novas ruas foram abertas, houve
desapropriações que se tornaram necessárias e raros casos de desapropriação
judicial.
Graças ao empenho do vice-prefeito, Sr. Orlando Schneider, junto a Companhia Rio-grandense de Telecomunicações, o Centro Telefônico foi equipado com uma nova mesa, houve ampliação de 120 para 306 assinantes.
A
iluminação pública teve destaque especial, foram instaladas novas luminárias na
Avenida Presidente Kennedy. O número de luminárias aumentou em 65%. Em 1969 foi
instituída a Taxa de Eletrificação Rural, cuja arrecadação foi canalizada para
a Cooperativa de Eletrificação Rural Alto Jacuí Ltda. de Ibirubá, com a
finalidade de iniciar os levantamentos da eletrificação rural no município. No
final do mandato de Goldhardt, Iriapira I e II já estavam sendo eletrificadas,
além de outras em andamento.Graças ao empenho do vice-prefeito, Sr. Orlando Schneider, junto a Companhia Rio-grandense de Telecomunicações, o Centro Telefônico foi equipado com uma nova mesa, houve ampliação de 120 para 306 assinantes.
Foram inauguradas obras importantes no Município, destacando-se: Prédio dos Correios e Telégrafos em 5 de março de 1969; o Prédio do Banco do Brasil em 27 de fevereiro de 1970; a Subestação da CEEE em 24 de maio de 1969; a Hidráulica (CORSAN) em 17 de abril de 1970.
Para o bem-estar social foi
adquirida uma área de 9 ha a qual foi dividida em terrenos de 2 mil m², onde foram
construídas as moradias com ajuda de firmas e particulares. As famílias em seus
terrenos plantavam verduras e utilizavam para consumo e venda nas feiras
livres. Prefeitura e SPANE juntos
auxiliavam no pagamento de receitas e mantimentos.
Com a evolução nos diversos setores econômicos do Município, houve a
necessidade de um aeroporto maior. Vendeu-se o campo antigo do aeródromo para a
Metalúrgica Faulhaber e adquiriu-se uma área maior ao lado norte da cidade.
Empresas parceiras colaboraram no financiamento e execução da nova pista de
aproximadamente mil metros de comprimento, destes, seiscentos metros ficaram
concluídos, onde aviões podiam operar.
Na zona rural do município foram
construídos 150 bueiros, nos quais foram utilizados 1.250 tubos de concreto,
nas bitolas de 30, 40, 60 e 100 cm de diâmetro. Foram construídas 20 pontes com
vão acima de 14 metros, nas localidades de Linha Iriapira, Serrana, Rincão
Fundo, Esquina Handte, Esquina Fiúza, Encarnação, Maraney, Entre Rios, Faxinal,
Caxambu, Italiana, entre outros.
O
Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF fiscalizou
proprietários de serrarias e por falta de cumprimento à legislação foram
ameaçados de ter cassadas suas licenças para funcionamento. Esses procuraram
ajuda junto às autoridades competentes e conseguiram contornar a situação. Foi
firmado um convênio com o IBDF, a Prefeitura Municipal e os serradores em torno
da execução de um Projeto de Reflorestamento. Para colocar em prática foi
adquirida uma área rural de 18,18 ha, situada na Linha Pontão do Fiúza, e
plantadas 36.000 mudas de Pinus Elliottis. O acordo firmado foi integralmente
cumprido antes do tempo previsto.
No segundo horto florestal foi construída
uma moradia para o zelador e aproveitada uma vertente para a construção de um
pequeno açude para criação de peixes.
Ao
assumir a Prefeitura Municipal, o Prefeito também assumia automaticamente a
presidência da Junta do Serviço Militar - JSM. No início de 1969, a função de
Secretário da 10ª Delegacia do Serviço Militar era exercida por Célio
Schwingel, o qual mais tarde foi substituído por Silvio Wegener. Em 29 de
setembro de 1969, em cerimônia especial, assumiu as funções de Delegado da 10ª Delegacia
do Serviço Militar o Tenente Marcondes Machado. Em 01 de novembro de 1970
assumiu a Secretaria da 10ª Delegacia do Serviço Militar Valdir Cecil Schirmer,
que exerceu o cargo até 15 de outubro de 1971, quando foi substituído por
Vilson Bender. Com a extinção da 10ª Delegacia do Serviço Militar em 30 de
dezembro de 1971, o 2º Tenente Marcondes Machado foi transferido para a Bahia,
ficando em Panambi somente a Junta do Serviço Militar. Em 1972, Nadir Martini
ocupou o cargo de Secretário da JSM, passando Panambi a pertencer a 9ª
Delegacia Militar, sediada em Carazinho.
No ano de 1970, a Prefeitura
colaborou com o Serviço de Vigilância Particular Noturna, organizada pelo Lions
em nossa cidade, sendo extinta, foi assumida por empresa particular. Foi adquirido
um terreno com 4.000 m² e doado ao
estado, no mesmo deveria ser construído um prédio para abrigar o Destacamento
da Brigada Militar, sediado em Panambi. Em 1971, a Prefeitura Municipal doou,
por Lei Municipal, um terreno para a futura construção do prédio para a
Delegacia de Polícia.
Encontro de Professores durante a administração do prefeito Rudolfo Arno Goldhardt |
Em 1969 foi iniciado o serviço de destocamento nas lavouras dos agricultores em nosso município, os trabalhos foram iniciados com o trator Caterpillar D.6, mas ainda no mesmo ano foi adquirido mais um trator Komatsu para dar vazão a demanda, na prestação de serviços, aberturas de estradas, destocamento e limpeza de lavouras, serviços de açudes, desmatamento e fechamento de barrocas.
No Setor de Esporte foi criado o
Conselho Municipal de Desportos – CMD pela lei Municipal nº 246/1968 de 31 de
julho de 1968. Teve seu início de funcionamento em 1969 com a presidência de
Alfredo Kepler. O CMD abrangia as
modalidades: Clube de Lanceiros, Tênis, Xadrez, Futebol Varzeano e Tiro ao Alvo.
Existiam três clubes: Riograndense da Linha Jaciandi, Sempre Alegre do Rincão Frente e Gaúcho da Linha Iriapira I. Foi construída uma cancha de tênis na Sociedade Balneária de Panambi, sendo reiniciada esta prática esportiva no Município. Em 1971 foi realizado o primeiro campeonato de xadrez no município. Em 1970 o CMD organizou e promoveu o primeiro campeonato varzeano, no qual fizeram parte 16 times. Em 1972, a Prefeitura auxiliava este esporte com ajuda financeira, pagamento de árbitros e fornecimento de bolas de futebol.
Existiam três clubes: Riograndense da Linha Jaciandi, Sempre Alegre do Rincão Frente e Gaúcho da Linha Iriapira I. Foi construída uma cancha de tênis na Sociedade Balneária de Panambi, sendo reiniciada esta prática esportiva no Município. Em 1971 foi realizado o primeiro campeonato de xadrez no município. Em 1970 o CMD organizou e promoveu o primeiro campeonato varzeano, no qual fizeram parte 16 times. Em 1972, a Prefeitura auxiliava este esporte com ajuda financeira, pagamento de árbitros e fornecimento de bolas de futebol.
O CMD obteve o seu registro na Secretaria de
Trabalho e Ação Social em 8 de agosto de 1972, recebendo a partir deste
registro uma verba do Plano de Auxílio do Estado. Em 12 de agosto de 1969 foi
designado Arnoldo Schaffazick como representante desta Modalidade quando foi
criado o Departamento de Atiradores de Tiro ao Alvo. Para as modalidades Tiro
ao Alvo, Clube de Lanceiros e Futebol Varzeano foi instituída pelo CMD uma taça
municipal móvel, para o Clube que se tornasse campeão três vezes consecutivas
ou quatro vezes intercaladas.
Foi investido em equipamentos para a
manutenção da malha rodoviária, sendo que no final da gestão no Parque de
Máquinas existiam: motoniveladora (3), compressor (1) conjunto Diesel Britador
(1), britador fixo (1), caminhão (7), betoneira (1), trator (4), pick-Up Willys
(1), rolo compactador (1), reboque de plataforma inclinável (1), teodolito
fennel (1).
Com relação ao calçamento, Goldhardt
avaliou no final do mandato que não alcançou as metas traçadas no início da
administração pelo fato de que em 1972 a Prefeitura cedeu a pedreira para o
Companhia Rodoviária CR 4, com sede em Carazinho, em virtude de ser a única em
condições de fornecer as pedras para o asfaltamento da BR 285. Diante deste
fato, a Prefeitura procurou outra pedreira, a qual apresentava pedra inferior,
o tempo chuvoso também colaborou para o não cumprimento das metas. Nos quatros
anos consta no RAM (1972) que as áreas calçadas ultrapassam 30.000m² apenas.
Os professores durante o mandato de
Goldhardt passaram a receber o valor acima de um salário mínimo, isto é, de
acordo com o nível de instrução, e mais o 13º salário e amparadas pelo
Instituto Nacional de Previdência Social-INPS. O governo preocupou-se em
ofertar a capacitação aos professores leigos, que haviam concluído o ginásio
através do artigo 99. Esses foram enviadas para a Escola Normal em Júlio de
Castilhos e cursavam em regime integral, um curso de 3 meses, que lhes garantia
o título de professoras regentes do Ensino Primário. No final da gestão havia
33 professores. Entre os citados: 4 possuíam primário completo, 1 Ginásio
incompleto, 10 Ginásio completo, 6 Normal 1º ciclo completo, 1 Normal 1º ciclo
incompleto, 9 Normal 2º ciclo completo, 2 Normal 2º ciclo incompleto. Durante
os quatro anos foram construídos novos prédios nas seguintes localidades: Linha
Rincão Fundo, Pavão, Italiana, Maraney e Encarnação.
A Prefeitura, em convênio com o
estado, construiu um prédio com 5 salas de aulas para o Ginásio Estadual.
Também pleiteou verbas junto aos órgãos estaduais para construção de salas de
aula na Escola Pindorama, devido as péssimas condições em que se encontrava,
com as quais foi possível construir 5 salas. Já a Escola Estadual Arco Íris (Escola
Estadual de Ensino Fundamental Adolfo Kepler) recebeu da Prefeitura um terreno
e verbas do Estado, sendo construído um belo prédio (RAM, 1972). Em 1972 a
Escola Belizário deixou de funcionar por falta de professor.
O MOBRAL iniciou suas atividades em 3
de outubro de 1970, tendo a Prefeitura recebido o apoio da União dos Estudantes
Secundários de Panambi –
UESP. A presidência foi ocupada sucessivamente por Hugo Becker do Amaral, Ben
Hur Branco de Oliveira e Delmar Frees. Inicialmente foram instalados seis
Postos de Alfabetização na Zona Urbana. No final de 1971, os primeiros 71 alunos
receberam seus certificados de Conclusão de Curso. O Tenente Marcondes Machado
realizou uma Campanha de Mobral Fraterno que além de atender os alunos visava
atender problemas de habitação, trabalho, alimentação, higiene e principalmente
dar orientação às famílias carentes e fiscalizar a matrícula e frequência dos
alunos na idade escolar. Em 1972 foi iniciada uma nova campanha de
alfabetização de adultos pelo MOBRAL de Panambi, sendo a mola mestra a UESP,
que tinha na presidência Marino Moura. Foram instalados Postos de Escolas
também na Zona Rural. Em 1972, concluíram o curso 52 alunos. Com a saída do
Tenente Marcondes Machado e do estudante Marino Moura, em meados de 1972, o
Mobral deixou de funcionar.
Em 1969, o Colégio Nossa Senhora de
Fátima passou por dificuldades financeiras e a Prefeitura Municipal entrou em
contato com a direção da Escola, e ofereceu auxílio dos cofres municipais,
então, o educandário continuou formando os filhos de Panambi como professores
(RAM, 1972).
A Prefeitura Municipal também
auxiliou as Escolas Particulares da Zona Rural, concedendo um salário mínimo
por mês a cada professor. Esses professores lecionavam nas Escolas
Particulares: Madalena, Assis Brasil, Maurício Cardoso, Castro Alves e 1º de
Maio.
A cada final de ano, a Prefeitura
Municipal oferecia um churrasco aos professores municipais em confraternização
com os funcionários da administração. Em
1972, a pedido dos professores, a verba foi concedida para uma viagem de
estudos, realizada em janeiro de 1973.
A Biblioteca Municipal foi criada pela
Lei nº 196, de 29 de junho de 1963 e foi instalada em 8 de julho de 1972.
Merecem destaque as damas dos rotarianos, que muito contribuíram para que fosse
possível a instalação. Essas realizaram várias campanhas para arrecadação de
obras, resultando em centenas de livros. O objetivo inicial da Biblioteca era a
aquisição de livros técnicos, a fim de atender e dar possibilidades aos
estudantes para realizarem suas pesquisas.
5º PREFEITO DE PANAMBI: ORLANDO IDÍLIO SCHNEIDER - 1973 A
1976
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 07 de abril de 2017.
Orlando Idílio Schneider administrou de 31 de janeiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977. O vice-prefeito naquela gestão foi Fernando Gerhard Dose. A partir dela não houve mais o cargo de subprefeito. Conforme Jornal, no término do mandato, o quadro da administração direta do prefeito era de 12 funcionários.
No ano de 1973 permaneceu como
Coordenadora de Ensino a professora Vera Knorr. Conforme o Jornal “A Notícia
Ilustrada” (1974, p.1, nº 397), a partir do ano de 1974 assumiu o cargo de
Supervisora Pedagógica do Serviço de Ensino Público Municipal a professora
Terezinha Peringer. O Setor Educacional, em virtude do aumento de demandas,
teve o Serviço de Educação Pública transformado em Departamento de Ensino e
subdividido em dois setores: supervisão pedagógica a cargo da professora
Terezinha (atendia aos professores na parte de orientação, fiscalização e
assistência) e administração, sob responsabilidade de Werno Alberto Lohmann (atendia a necessidade
de conservação de prédios, organização de arquivos escolares e assistência ao
Círculo de Pais e Mestres). Em
dezembro de 1975 assumiu a coordenação do Departamento de Ensino a professora
Marlene de Moura Kuhn.
A porcentagem de aprovação de alunos que compareceram aos exames foi respectivamente: em 1973 – 76%; em 1974 – 80%; em 1975 – 96%; em 1976 (?). Nesses quatro anos foram atendidos anualmente em torno de 1.410 alunos, com 60 professores. Esses se responsabilizavam por 47% dos alunos do Ensino Fundamental.
Foi investido na construção e ampliação de escolas. No ano 1973 foi concluído o prédio escolar Dona Leopoldina – na Linha Italiana, e o prédio da Escola Primeiro de Maio em Rincão Frente. Já em 1974 foi construído prédio da Escola Bom Jesus, no Passo dos Rodrigues, da Escola Capitão Minoly, Linha Iriapira I e ampliação de salas na Escola Rui Barbosa-Linha Pavão, além de iniciada a construção da segunda ala do prédio do Ginásio Estadual Poncho Verde, que foi concluído com o auxílio financeiro da Prefeitura. Em 1975 foi construído prédio novo para a Escola Santo Antônio da Linha Pinheirinho; na Vila Arco-Íris foi concluída a obra para Escola Costa e Silva; houve a Campanha Nacional de Alimentação Escolar - CNAE;
A porcentagem de aprovação de alunos que compareceram aos exames foi respectivamente: em 1973 – 76%; em 1974 – 80%; em 1975 – 96%; em 1976 (?). Nesses quatro anos foram atendidos anualmente em torno de 1.410 alunos, com 60 professores. Esses se responsabilizavam por 47% dos alunos do Ensino Fundamental.
Foi investido na construção e ampliação de escolas. No ano 1973 foi concluído o prédio escolar Dona Leopoldina – na Linha Italiana, e o prédio da Escola Primeiro de Maio em Rincão Frente. Já em 1974 foi construído prédio da Escola Bom Jesus, no Passo dos Rodrigues, da Escola Capitão Minoly, Linha Iriapira I e ampliação de salas na Escola Rui Barbosa-Linha Pavão, além de iniciada a construção da segunda ala do prédio do Ginásio Estadual Poncho Verde, que foi concluído com o auxílio financeiro da Prefeitura. Em 1975 foi construído prédio novo para a Escola Santo Antônio da Linha Pinheirinho; na Vila Arco-Íris foi concluída a obra para Escola Costa e Silva; houve a Campanha Nacional de Alimentação Escolar - CNAE;
Retomou-se o
apoio ao Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, programa criado em 1970 pelo Governo Federal com
objetivo de erradicar o analfabetismo do Brasil em dez anos (MENESES, 2001).
Durante a administração foram
apresentados diversos recitais de piano e canto, também programas recreativos
de natureza diversa. O ponto culminante foi o primeiro Festival de Recreação
Infanto-Juvenil, que mobilizou todos os colégios do município e o primeiro
festival de corais organizado pela CAJUMAQ.
Prefeito Orlando prestigiando evento na sede do Município |
Foram adquiridos os seguintes bens
imóveis, sendo terrenos para: Quartel da Brigada Militar, Sindicato Rural, Campo
de Pouso, Posto de Saúde, Bomba de Recalque da CORSAN, Incineração do Lixo,
Prédios Escolares e para Abrigo das Máquinas e Equipamentos Rodoviários. Além
disso, caminhão para a coleta e remoção do lixo. Também foram transferidos para
a CORSAN 600 metros de terreno e uma área rural de 70.000 m²; foi construído alojamento
do Corpo de Bombeiros em Panambi. Além
das aquisições e transferências de terrenos também foi realizada a construção
de alojamento no Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola – CCTA. Foi
desapropriado o terreno onde se achava instalado o Sindicato, a fim de realizar
o alargamento do leito do Arroio do Moinho, sendo que a Prefeitura fez a doação
de outro terreno.
Já os bens móveis adquiridos foram: para a instalação da Câmara Municipal, automóvel Volks- Variant para o Prefeito, camionete Pick-Up/ Chevrolet ano 1973 e uma Ford-Willys- 1975, ferramentas e aparelhos para oficina mecânica, trator escavo-carregador, móveis e utensílios para escolas, livros para a biblioteca municipal, aparelhos e ferramentas manuais, pedestal e microfones para a Câmara Municipal, máquina de escrever para a Junta do Serviço Militar, um britador, entre outros.
Com a aquisição de maquinários rodoviários aumentou-se a produção e o rendimento dos serviços de remoção de terra e obras de empedramento, facilitando a locomoção dos chefes de obras, obreiros, assim como o material de natureza diversa. No decorrer do mandato algumas épocas do ano foram comprometidas em função das chuvas, temperaturas e clima.
Em 1973, além dos serviços de conservação e de melhoramentos, destacam-se: construção de ponte sobre o Rio Caxambu, pontilhões em diversas estradas do interior, colocação de bueiros e reconstrução de pontilhões de madeiras, entre outros.
Já os bens móveis adquiridos foram: para a instalação da Câmara Municipal, automóvel Volks- Variant para o Prefeito, camionete Pick-Up/ Chevrolet ano 1973 e uma Ford-Willys- 1975, ferramentas e aparelhos para oficina mecânica, trator escavo-carregador, móveis e utensílios para escolas, livros para a biblioteca municipal, aparelhos e ferramentas manuais, pedestal e microfones para a Câmara Municipal, máquina de escrever para a Junta do Serviço Militar, um britador, entre outros.
Com a aquisição de maquinários rodoviários aumentou-se a produção e o rendimento dos serviços de remoção de terra e obras de empedramento, facilitando a locomoção dos chefes de obras, obreiros, assim como o material de natureza diversa. No decorrer do mandato algumas épocas do ano foram comprometidas em função das chuvas, temperaturas e clima.
Em 1973, além dos serviços de conservação e de melhoramentos, destacam-se: construção de ponte sobre o Rio Caxambu, pontilhões em diversas estradas do interior, colocação de bueiros e reconstrução de pontilhões de madeiras, entre outros.
Em 1974, foi
concluído e inaugurado o quartel da Brigada Militar, com o qual a Prefeitura contribuiu financeiramente. No dia 14 de dezembro de 1974, foi inaugurado
o restaurante Moinho Velho (“Zur Alten Mühle”) e ocorreu o lançamento da pedra
angular do Hotel Elsenau com a presença do Secretário do Turismo do Estado, Dr.
Roberto Xavier.
Houve a manutenção de dois hortos
florestais (um na Linha Pontão do Fiúza e outro na BR 158 – área adquirida para
o depósito de resíduos -“lixos”, na BR 158) e a organização de mais um horto
florestal na Linha Rincão Frente, no CCTA. Foi dada assistência agropecuária a
todas as atividades que se desenvolveram no Município de Panambi. Essa se
processou em colaboração com o CCTA, com a Associação Conservacionista de
Panambi-ACOPAN, com a Eletrificação Rural, com o Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Panambi e com a ASCAR.
Em relação à viação, transportes e comunicações,
deu-se prosseguimento à conservação e recuperação das estradas, à retificação e
ao alargamento de vários trechos, ao empedramento, assim como à construção,
reconstrução e reparação de pontes, entre elas a de Linha Assis Brasil sobre o
rio Ijuí, foi construída ponte sobre o rio Fiúza com duas pistas, um vão de 32
metros integrando a Avenida Konrad Adenauer, também investiu-se em pontilhões,
bueiros e canalização de arroios.
O Relatório Anual Municipal – RAM, de 1975, destaca a Colaboração da Companhia Intermunicipal de Estradas Alimentadoras – CINTEA que realizou o alargamento de estradas no trecho compreendido entre a BR 285 e a Estação Belizário, uma das rodovias mais antigas e mais importantes da Comuna. Também de importância foram os trabalhos de retificação, alargamento e empedramento realizados na estrada que leva de Panambi a Iriapira I e a Capão Alto. Essa estrada além da importância para a circulação das riquezas também atraia produtores de cidades vizinhas. Foi iniciado o serviço de nivelamento e terraplanagem no futuro campo de pouso, entre outras.
O Relatório Anual Municipal – RAM, de 1975, destaca a Colaboração da Companhia Intermunicipal de Estradas Alimentadoras – CINTEA que realizou o alargamento de estradas no trecho compreendido entre a BR 285 e a Estação Belizário, uma das rodovias mais antigas e mais importantes da Comuna. Também de importância foram os trabalhos de retificação, alargamento e empedramento realizados na estrada que leva de Panambi a Iriapira I e a Capão Alto. Essa estrada além da importância para a circulação das riquezas também atraia produtores de cidades vizinhas. Foi iniciado o serviço de nivelamento e terraplanagem no futuro campo de pouso, entre outras.
Solenidade alusiva ao Dia do Imigrante em 1974 (Foto: acervo do MAHP) |
A Prefeitura Municipal deu assistência à Cooperativa de Eletrificação Rural, devido a que essa ainda não havia instalado a sua sede. No ano de 1973, foram instalados postes nas localidades de Morengaba, Maraney, Ocearu, Caxambu, Jacicema, Gramado, Assis Brasil e Entre Rios, com esta ação foram beneficiadas 300 economias de luz (unidades consumidoras/instalação elétrica). O dia 17 de junho de 1973 constitui-se um acontecimento marcante com a inauguração da primeira etapa de eletrificação rural. Em 1974 a COPREL já iniciou a extensão da rede para as Linhas Rincão Fundo, 7 de Setembro, Rincão Frente e 15 de Novembro.
A Junta do Serviço Militar de Panambi, no ano de 1975, era chefiada por Nadir Martini e sob a Jurisdição da 9ª Delegacia de Serviço Militar sediada na cidade de Carazinho. Martini também atendia a Unidade Municipal de Cadastramento do Incra, a Secretaria da Comissão Municipal de Desportos e a emissão de Carteiras Profissionais (RAM, 1974).
Considerando a importância do Setor do Cadastro Imobiliário, foi contratado o técnico Rangel Figueiredo junto a Auditoria e Planejamento –AUDIPLAN. Ao Setor do Cadastro foi atribuída à fiscalização e o exame prévio de plantas e projetos de loteamento, serviços esses de grande utilidade para todos os planos de expansão urbana.
As atividades do Setor da Saúde
restringiram-se à assistência médico-hospitalar e farmacêutica prestada através
do hospital público de caridade de Panambi a um grande número de pessoas em
situação de vulnerabilidade, à manutenção dos serviços de assistência no Posto
de Saúde local e à contribuição ao Hospital São Pedro e à Santa Casa da
Misericórdia, ambos de Porto Alegre.
Em relação ao Bem Estar Social – As
despesas deste setor se relacionam ao Seguro contra acidentes de trabalho, ao
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, à formação de patrimônio de Servidor
Público – PASEP, assistência farmacêutica aos funcionários, salário família, entre
outros.
Em 11 de setembro de 1975, com a
presença do urbanista e técnico Dr.
Demétrio Ribeiro, Diretor da ARQUIPAN (Arquitetura e Planejamento Ltda.), foi
assinado o contrato em torno da preparação do Projeto para a ampliação do Plano
Diretor da Cidade.
Algumas datas em destaque: 7 de setembro de 1975 aconteceu a inauguração da placa alusiva aos 100 anos da Imigração Italiana, na Praça do Imigrante; “Em 29 de março de 1975, em Solenidade de entrega de título de ‘Cidadão Panambiense” ao Tenente Cel. José Figueiredo de Castro - Comandante da CR- 4 sediada em Carazinho, companhia encarregada da construção da BR 285; em 17 de agosto de 1974 foi inaugurado o Posto de Saúde na presença do Governador Euclides Triches.
Algumas datas em destaque: 7 de setembro de 1975 aconteceu a inauguração da placa alusiva aos 100 anos da Imigração Italiana, na Praça do Imigrante; “Em 29 de março de 1975, em Solenidade de entrega de título de ‘Cidadão Panambiense” ao Tenente Cel. José Figueiredo de Castro - Comandante da CR- 4 sediada em Carazinho, companhia encarregada da construção da BR 285; em 17 de agosto de 1974 foi inaugurado o Posto de Saúde na presença do Governador Euclides Triches.
6ª PREFEITO DE PANAMBI: HERMANN DIETRICH - 1977 A 1982
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 13 de abril de 2017.
Vista parcial da ponte em construção na BR-158. Enchente em 1982. Acervo do MAHP |
Na gestão ratificaram todos os assessores da gestão anterior, apenas foram introduzidas algumas modificações no Setor de Obras e no Setor Administrativo. Foi implantado um novo sistema de contabilização a partir de janeiro, e este setor foi entregue ao jovem Guinter Rutz. O mandato estendeu-se por 6 anos devido alterações na Constituição Federal, sendo que o Art.209 teve nova redação e interpretação "Os mandatos dos atuais Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores e seus Suplentes, estender-se-ão até 31 de janeiro de 1983, com exceção dos Prefeitos nomeados”.
A educação permaneceu sob a Coordenação
de Marlene de Moura Kuhn (1977- 1982).
No setor houve investimento de 36% do orçamento. Havia 97 professores. A
administração municipal efetuou a assinatura de diversos convênios para
melhoria do Ensino Fundamental, entre estes a distribuição de 61.680 quilos de
alimentos para merenda escolar, dezesseis novos prédios foram construídos em
alvenaria com uma ou duas salas de aula (entre estes a Princesa Isabel na Linha
Inhame em convênio com o Estado), um de madeira e outros quatro ampliados.
Também, em todos os exercícios, foram destinadas verbas para as Escolas Particulares
de 1º e 2º graus.
Para assinalar o evento do início da colonização do nosso município, foi erigido um marco junto a ”Paineira da Encarnação” em homenagem aos colonizadores desta terra. O marco foi descerrado no dia 31 de agosto de 1977.
Uma das obras em destaque foi a ampliação da rede de água, que teve a parceria entre a CORSAN e a Prefeitura Municipal. Dessa forma, 90% da área urbana passou a usufruir do serviço. Foram perfurados 5 poços artesianos nos seguintes bairros: Zona Norte, Alvorada, Vila Alto Paraíso, Vila Italiana e Vila Fritsch. Também na Zona Rural nas Linhas Gramado, Inhame e Linha Assis Brasil.
Houve a aquisição de diversas áreas: do atual Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt, da Delegacia de Polícia, da CIRETRAN (já instalada), da agência da Previdência Social, 6 hectares junto ao Cemitério Público Municipal Ipiranga, da Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde e outras para prédios escolares. A área para construção do Ginásio de Esportes foi um dos itens da plataforma governamental, sendo adquirida uma área de 7.200 m² junto a Avenida Konrad Adenauer e construído o Ginásio de Esportes. Outra área de 4.500 m² foi adquirida junto ao campo de esportes do Grêmio Desportivo Panambi (GDP), objetivando atender uma das várias necessidades da Comunidade. Para dar maior fluxo foi alargada e retificada parte do Arroio do Moinho. Foi dada atenção especial à canalização das águas pluviais em ruas a serem calçadas e posterior curso de águas.
Os serviços de calçamento foram intensificados como nas ruas Otto Kepler e Barão do Rio Branco. Foi realizada a pavimentação asfáltica nas ruas: Andrades Neves, Holanda, Alfredo Brenner, Sete de Setembro, Benjamim Constante e o Canteiro da Praça Walter Faulhaber. Ocorreu a abertura de ruas em loteamentos novos já aprovados há mais tempo. Com o desenvolvimento da área urbana tornou-se necessária a elaboração de um novo Plano Diretor.
Construídas pontes, entre elas, no Passo Treulieb, Linha Fiúza, Linha Encarnação e na rua General Osório. As duas últimas foram reconstruídas devido a enchentes. De 1977 a 1979, foram construídos doze pontilhões e inúmeros bueiros reconstruídos. Foram colocados 141 bueiros novos. Foram construídos mais de 150 bueiros de diversas bitolas, tanto na zona urbana como rural, com a utilização de 1.500 tubos. Foram empedrados e compactados mais de 300 Km de estradas no interior do município, entre gerais, vicinais e acessos particulares, com o objetivo de facilitar o escoamento da produção das lavouras (safra), recolhimento de leite, transporte coletivo e transporte escolar. Os maiores índices foram atingidos nos últimos dois anos, em função do efetivo apoio recebido da Cintea.
Para efetuar essas melhorias, adquiriram-se equipamentos rodoviários. Foi enfatizada a extensão da rede de luz e iluminação pública para as vilas em expansão e ruas abertas.
Houve apoio à prática do esporte, principalmente varzeano, bem como às demais atividades como: Tiro ao Alvo, Lanceiros e outros. Foram executados serviços de terraplanagem e nivelamento de vários campos para esportes, entre as beneficiadas encontravam-se as localidades da Linha Maraney, Ocearú e Boa Vista. Foram construídas quadras polivalentes nas vilas Arco-Íris, Fensterseifer, Maraney e Encarnação.
O prédio Rudi Arnoldo Franke, no final de 1978, recebeu pintura nova, recolocação de pisos, entre outros. Foi colocado na praça o busto do primeiro prefeito municipal de Panambi-RS, em dezembro de 1979, durante os festejos dos 25 anos de emancipação político-administrativa. Nestes festejos incluiu-se a inauguração do Elsenau Hotel.
Em 1978 foi criada a Lei Municipal que prevê uma verba dos três por cento (3%) da Receita Orçamentária Municipal para aplicação em reflorestamento e aquisição de áreas verdes, bem como o fornecimento de mudas aos agricultores e demais pessoas interessadas. Foi enfatizado o plantio de árvores nos passeios das ruas da cidade, nos hortos florestais e principalmente no acesso à BR 285. Inclusive foram doadas mais de 15 mil mudas a particulares. Por iniciativa da Câmara de Vereadores e com apoio do Executivo Municipal foi instituída e comemorada em Panambi a 1ª Semana da Natureza.
Houve um acordo entre o corpo de bombeiros de Ijuí e a Prefeitura de Panambi. Esta última adquiriu o material necessário para construir o prédio, próximo à estação rodoviária, bairro Vila Nova. Com recursos inteiramente da municipalidade foi edificado um moderno quartel para abrigar a Estação local de bombeiros, além de dar assistência aos veículos e outras necessidades verificadas. Em maio de 1980 foi instalada a Agência da Previdência Social, e em 27 de janeiro de 1983 foi entregue o prédio próprio. Ambos com a interveniência do governador eleito Jair Soares.
A Prefeitura em convênio com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Panambi adquiriu uma Kombi-ambulância que esteve a serviço da população do Município. Para auxiliar famílias carentes foram intensificadas atividades do Núcleo da LBA, COMASCO e SPANE, auxiliando com alimentos, agasalhos e medicamentos, principalmente por ocasião das enchentes de 1977 e 1978. Em 1982 Panambi também foi atingida por um vendaval e enchente, incluindo o prédio da Escola Poncho Verde. Foi reativada a Feira dos produtos hortifrutigranjeiros para oferecer integral apoio aos produtores e garantir à população a aquisição de produtos sadios.
Em convênio com Gabinete da primeira Dama do Estado, Sra. Miriam Gonçalves de Souza, aplicou-se recursos dos projetos “Casulo” e “Pré - Creche” para a construção de duas creches (Na Vila Nova e Piratini), destinadas ao atendimento de 140 crianças. Na implantação houve participação ativa dos setores de Assistência Social do Município, sendo a manutenção feita quase que integralmente pela Municipalidade.
Os alunos da zona rural receberam transporte para frequentar as escolas na zona urbana, na ausência de escolas próximas, cerca de 200 alunos eram transportados diariamente, cabendo ao Município o ônus de 75% e o restante de investimento aos pais de alunos nos primeiros dois anos de mandato.
Para assinalar o evento do início da colonização do nosso município, foi erigido um marco junto a ”Paineira da Encarnação” em homenagem aos colonizadores desta terra. O marco foi descerrado no dia 31 de agosto de 1977.
Uma das obras em destaque foi a ampliação da rede de água, que teve a parceria entre a CORSAN e a Prefeitura Municipal. Dessa forma, 90% da área urbana passou a usufruir do serviço. Foram perfurados 5 poços artesianos nos seguintes bairros: Zona Norte, Alvorada, Vila Alto Paraíso, Vila Italiana e Vila Fritsch. Também na Zona Rural nas Linhas Gramado, Inhame e Linha Assis Brasil.
Houve a aquisição de diversas áreas: do atual Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt, da Delegacia de Polícia, da CIRETRAN (já instalada), da agência da Previdência Social, 6 hectares junto ao Cemitério Público Municipal Ipiranga, da Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde e outras para prédios escolares. A área para construção do Ginásio de Esportes foi um dos itens da plataforma governamental, sendo adquirida uma área de 7.200 m² junto a Avenida Konrad Adenauer e construído o Ginásio de Esportes. Outra área de 4.500 m² foi adquirida junto ao campo de esportes do Grêmio Desportivo Panambi (GDP), objetivando atender uma das várias necessidades da Comunidade. Para dar maior fluxo foi alargada e retificada parte do Arroio do Moinho. Foi dada atenção especial à canalização das águas pluviais em ruas a serem calçadas e posterior curso de águas.
Os serviços de calçamento foram intensificados como nas ruas Otto Kepler e Barão do Rio Branco. Foi realizada a pavimentação asfáltica nas ruas: Andrades Neves, Holanda, Alfredo Brenner, Sete de Setembro, Benjamim Constante e o Canteiro da Praça Walter Faulhaber. Ocorreu a abertura de ruas em loteamentos novos já aprovados há mais tempo. Com o desenvolvimento da área urbana tornou-se necessária a elaboração de um novo Plano Diretor.
Construídas pontes, entre elas, no Passo Treulieb, Linha Fiúza, Linha Encarnação e na rua General Osório. As duas últimas foram reconstruídas devido a enchentes. De 1977 a 1979, foram construídos doze pontilhões e inúmeros bueiros reconstruídos. Foram colocados 141 bueiros novos. Foram construídos mais de 150 bueiros de diversas bitolas, tanto na zona urbana como rural, com a utilização de 1.500 tubos. Foram empedrados e compactados mais de 300 Km de estradas no interior do município, entre gerais, vicinais e acessos particulares, com o objetivo de facilitar o escoamento da produção das lavouras (safra), recolhimento de leite, transporte coletivo e transporte escolar. Os maiores índices foram atingidos nos últimos dois anos, em função do efetivo apoio recebido da Cintea.
Para efetuar essas melhorias, adquiriram-se equipamentos rodoviários. Foi enfatizada a extensão da rede de luz e iluminação pública para as vilas em expansão e ruas abertas.
Houve apoio à prática do esporte, principalmente varzeano, bem como às demais atividades como: Tiro ao Alvo, Lanceiros e outros. Foram executados serviços de terraplanagem e nivelamento de vários campos para esportes, entre as beneficiadas encontravam-se as localidades da Linha Maraney, Ocearú e Boa Vista. Foram construídas quadras polivalentes nas vilas Arco-Íris, Fensterseifer, Maraney e Encarnação.
O prédio Rudi Arnoldo Franke, no final de 1978, recebeu pintura nova, recolocação de pisos, entre outros. Foi colocado na praça o busto do primeiro prefeito municipal de Panambi-RS, em dezembro de 1979, durante os festejos dos 25 anos de emancipação político-administrativa. Nestes festejos incluiu-se a inauguração do Elsenau Hotel.
Em 1978 foi criada a Lei Municipal que prevê uma verba dos três por cento (3%) da Receita Orçamentária Municipal para aplicação em reflorestamento e aquisição de áreas verdes, bem como o fornecimento de mudas aos agricultores e demais pessoas interessadas. Foi enfatizado o plantio de árvores nos passeios das ruas da cidade, nos hortos florestais e principalmente no acesso à BR 285. Inclusive foram doadas mais de 15 mil mudas a particulares. Por iniciativa da Câmara de Vereadores e com apoio do Executivo Municipal foi instituída e comemorada em Panambi a 1ª Semana da Natureza.
Houve um acordo entre o corpo de bombeiros de Ijuí e a Prefeitura de Panambi. Esta última adquiriu o material necessário para construir o prédio, próximo à estação rodoviária, bairro Vila Nova. Com recursos inteiramente da municipalidade foi edificado um moderno quartel para abrigar a Estação local de bombeiros, além de dar assistência aos veículos e outras necessidades verificadas. Em maio de 1980 foi instalada a Agência da Previdência Social, e em 27 de janeiro de 1983 foi entregue o prédio próprio. Ambos com a interveniência do governador eleito Jair Soares.
A Prefeitura em convênio com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Panambi adquiriu uma Kombi-ambulância que esteve a serviço da população do Município. Para auxiliar famílias carentes foram intensificadas atividades do Núcleo da LBA, COMASCO e SPANE, auxiliando com alimentos, agasalhos e medicamentos, principalmente por ocasião das enchentes de 1977 e 1978. Em 1982 Panambi também foi atingida por um vendaval e enchente, incluindo o prédio da Escola Poncho Verde. Foi reativada a Feira dos produtos hortifrutigranjeiros para oferecer integral apoio aos produtores e garantir à população a aquisição de produtos sadios.
Em convênio com Gabinete da primeira Dama do Estado, Sra. Miriam Gonçalves de Souza, aplicou-se recursos dos projetos “Casulo” e “Pré - Creche” para a construção de duas creches (Na Vila Nova e Piratini), destinadas ao atendimento de 140 crianças. Na implantação houve participação ativa dos setores de Assistência Social do Município, sendo a manutenção feita quase que integralmente pela Municipalidade.
Os alunos da zona rural receberam transporte para frequentar as escolas na zona urbana, na ausência de escolas próximas, cerca de 200 alunos eram transportados diariamente, cabendo ao Município o ônus de 75% e o restante de investimento aos pais de alunos nos primeiros dois anos de mandato.
Vista parcial de Panambi - Década de 1970. Acervo do MAHP |
O Conselho Municipal de Educação foi criado pela Lei nº 757/82, de 19 de março de 1982, e instalado em 16 de setembro de 1982.
A Biblioteca Municipal funcionava no mesmo prédio da Prefeitura, possuindo um acervo de 3.930 volumes, sendo que durante os 6 anos teve 21.216 consultas, esta contava com uma funcionária em regime especial.
Foi firmado convênio com a Secretaria da Saúde, implantando o Programa de Saneamento Básico/PROSAN com o objetivo de implantar o programa de saneamento nas vilas Alto Paraíso, Alvorada, Esperança, Pavão e Fritsch, com a colocação de lajes para sanitários e lavanderias públicas.
Inaugurado no final desta gestão o trecho de asfalto que liga Cruz Alta a Panambi, BR 158, e assinado o contrato para asfaltar o trecho de Panambi a Palmeira das Missões.
Foi instalada a Central automática DDI e DDD pela CRT, dotando Panambi dos mais modernos serviços telefônicos, através da discagem direta, a qualquer hora, para qualquer parte do mundo.
7ª PREFEITO DE PANAMBI: ORLANDO IDÍLIO SCHNEIDER – 1983 A 1988
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 20 de abril de 2017.
Orlando
Idílio Schneider administrou o município de 31 de janeiro de 1983 a 31 de
dezembro de 1988, juntamente com o vice-prefeito Eugênio Gressler. Seu mandato
foi de 6 anos conforme Constituição Federal, Artigo 4º, parágrafo único.
Fizeram parte da administração direta: Miguel
Schmitt-Prym, Secretário Municipal da Saúde e Ação Social; Günter Rutz,
Secretário Municipal da Fazenda; Nadir Martini, Secretário Municipal da Administração;
Júlio Cesar Lopes Pedroso, Secretário Municipal da Agricultura, Indústria e
Comércio, Vitor Roberto Nehring, Secretário Municipal de Obras, Viação e
Transporte; Marlene de Moura Kuhn - Órgão Municipal de Educação.
Em
fevereiro de 1984 assumiu interinamente o Órgão Municipal de Educação, a
professora Mary Léa Rolim da Silva (Simon)
e logo após oficialmente. O Órgão Municipal, a partir de 28 de fevereiro de
1986, organizou-se sob a forma de Secretaria Municipal de Educação e Cultura-
SMEC, o qual passou a contar com quadro na função de supervisores nesta
secretaria. Buscou-se assessoria da UNIJUI para a Secretaria Municipal de
Educação. Foi produzido e lançado o Livro “Panambi, Ontem-Hoje” pela SMEC, em
1985.
A seguir as principais atividades da SMEC no decorrer dos quatro anos. 1984 - Aula Integrada, Pedagogia da Criatividade, Blocos Lógicos, Lei nº 7.044/82; 1985 - Atualização de Docentes em Alfabetização, Projeto Resgate da Cultura Local;1986 - Atualização em Ciências e Matemática – Supervisoras tiveram curso na AMUPLAM 220h;1987 - Psicomotricidade, Avaliação da Aula Integrada, Matemática, Literatura Infantil e Avaliação; 1988 - Estudos Sociais, Ensino Religioso. Criação e instalação de 1º Grau em cinco escolas. Em 1985 a rede municipal contava com 1.295 alunos de 1º ao 4º ano e 116 alunos de 5º aos 8º anos. Na zona urbana havia 9 escolas e na rural 20 escolas. Foram atendidas em média 140 crianças da faixa etária de 0 a 6 anos, nas creches sob a supervisão da primeira dama Nelita Schneider.
A seguir as principais atividades da SMEC no decorrer dos quatro anos. 1984 - Aula Integrada, Pedagogia da Criatividade, Blocos Lógicos, Lei nº 7.044/82; 1985 - Atualização de Docentes em Alfabetização, Projeto Resgate da Cultura Local;1986 - Atualização em Ciências e Matemática – Supervisoras tiveram curso na AMUPLAM 220h;1987 - Psicomotricidade, Avaliação da Aula Integrada, Matemática, Literatura Infantil e Avaliação; 1988 - Estudos Sociais, Ensino Religioso. Criação e instalação de 1º Grau em cinco escolas. Em 1985 a rede municipal contava com 1.295 alunos de 1º ao 4º ano e 116 alunos de 5º aos 8º anos. Na zona urbana havia 9 escolas e na rural 20 escolas. Foram atendidas em média 140 crianças da faixa etária de 0 a 6 anos, nas creches sob a supervisão da primeira dama Nelita Schneider.
Lançamento do Livro "Panambi, Ontem e Hoje" |
Várias
quadras de esporte foram construídas em escolas, entre elas: Rincão Fundo,
Bairro Kuhn, Linha Gramado, Bairro São Jorge (junto a Escola Poncho Verde),
Bairro Pavão, Linha Brasil (Escola Hermann Faulhaber) e Bairro Esperança. Para
atender a clientela rural em seu meio ocorreu a transformação da Escola em 1º
Grau Completo na Escola 21 de Abril, da Linha Rincão Fundo, atendendo também
até a 8ª série, para evitar o deslocamento de alunos até a cidade.
Em 1987
a Educação Especial foi reestruturada em nível de atendimento, no município. A
APAE passou a atender crianças e jovens com comprometimentos mentais mais
severos e a Escola Municipal Pequeno Príncipe pelo atendimento dos surdos,
cegos e crianças com comprometimento mentais leves e problemas de aprendizagem,
que estavam enfrentando sucessivos anos de repetência nas escolas de nosso
município.
Foi criada
a Copa Municipal Infantil de Panambi/COMIPA, participando de eventos a nível
estadual e federal, principalmente no Atletismo.
No início do ano de 1987 consta no
Relatório em Obras o seguinte: duas Unidades de Centro Comunitário (Vila
Piratini Bairro 02.08.1987; Vila Alto Paraíso 04.02.1987; Vila Fensterseifer
04.02.1987); duas Escolas novas do Estado; Uma Escola Nova no Município (Escola
Sinodal – Linha Brasil. 04.02.1987), três ampliações de escola do Estado
(Escola São João Batista, Escola Estadual Pindorama) três e do município
(Escola Municipal Dona Leopoldina, Monteiro Lobato e Vicente Hirstchmann) e oito reformas de Escolas; Casa do Ajuris 250
m²; alargamento da ponte de concreto sobre o rio Fiúza 50 metros ligando a Avenida Sete de Setembro com
Presidente Kennedy; uma galeria ponte seca na Konrad Adenauer a qual dá acesso à
área do SESI, sete quadras de esporte, nove cercados de Escolas, cinco abrigos
construídos.
Realizado o alargamento da rua da
Palmeira que dá acesso a Empresa Rehn, hoje Brunning Tecnomental e a BR 158
pelo Bairro Alvorada.
Implantada um novo sistema de iluminação
nas duas Avenidas e procurou-se atender todos os bairros da cidade.
Assinado protocolo de Municipalização
da Saúde em Panambi e logo foi aprovado e tinha como objetivo substituir a fila
do INAMPS, por uma central de marcação de consultas, o estabelecimento de um
plantão permanente no hospital de caridade e o atendimento universalizado e sem
cobranças de taxas extras, garantindo o acesso a saúde preventiva a toda a
população.
Adquiriu ônibus para a saúde, este
foi provido de um gabinete dentário, um consultório médico e dois
compartimentos de espera.
Foram instalados telefones em três
localidades na zona rural: Linha Gramado,
Inhame e Maraney. Criado hortões comunitários nos Bairros: Esperança e
Italiana, visando a melhoria da qualidade da alimentação. Na Praça foram
construídas novas instalações sanitárias.
Visando solucionar os problemas de Lixo
Urbano, a administração Municipal construiu em parcerias com empresas locais e
tecnologia própria uma Usina de Reciclagem de Lixo. A Usina foi projetada pelo
Engenheiro Nering, funcionário da Prefeitura. Foi inaugurada 01 de outubro de
1987, com a presença dos prefeitos da AMUPLAM. Em setembro foi iniciado os
testes de funcionamento.
Foi doada a CORSAN uma área para
construção de um reservatório com capacidade de um milhão de litros de água (Lei
nº 967/1988). Tinha por finalidade solucionar o problema da falta d’água em
Panambi, principalmente no bairro Zona Norte. Também houve preocupação com o
problema da água nas localidades da zona rural. Foram construídos/perfurados 7
poços artesianos.
Uma das preocupações foi o investimento na
recuperação e conservação do sistema viário de Panambi, foram calçados
29.199,64m², de ruas e 107.997 m² de ruas asfaltadas. O acesso Sul, ligando o
centro da cidade até a BR 158 foi uma obra importante, inaugurada em 25 de
novembro de 1984, com a presença do Ministro dos transportes.
Liberado recursos a fundo perdido, na
ordem de 40 milhões de cruzados, para recapeamento do asfalto da Avenida
Presidente Kennedy, acesso até a Vila Arco-íris. Empedradas 715 km de rodovias
municipais de estradas.
Quanto a canalização e colocação de
bueiros e outros foi atingido 17.384 metros e foram colocados 47.293 cordões e
efetuada na própria fábrica de tubos e cordões desta municipalidade. O material
utilizado para asfaltar as ruas de nosso município foi preparado totalmente na usina
de asfalto construída pela municipalidade com recursos tecnológicos próprios.
Foram construídas novas instalações
no Parque de Máquinas localizado onde hoje é a AMISA como almoxarifado, oficina
e setor de limpeza pública (a Notícia Ilustrada,1987). Criadas várias leis, a de
nº 927/86 de 4 de julho de 1986 delimita os bairros.
A Feira do Produtor foi montada
juntamente com a EMATER, para estabelecer um canal direto de comercialização entre
o pequeno produtor de hortifrutigranjeiros e o consumidor.
Quanto à saúde bucal, além da
atividade preventiva que se desenvolveu nas escolas e nas Associações
Comunitárias, houve a implantação dos gabinetes dentários na Escola Bom Pastor
(Bairro Kuhn, na Vila Arco-íris, na Zona Norte, em Gramado Assis Brasil e Rincão
Fundo.
Implantados Postos de Saúde nos Bairros
Zona Norte, Piratini, Rincão Fundo e nas localidades de Assis Brasil, Gramado. E
também ambulatórios médicos nos Bairros Arco-Íris, Esperança e Alto Paraíso. Foram
realizadas ações integradas de Saúde, com a formação de uma Comissão Municipal
da Saúde representativo e participante e pioneira na implantação da
Municipalização da Saúde, com uma ampla abrangência do atendimento gratuito, indiscriminado
e de boa qualidade. Além da implantação do Sistema Unificado e Descentralização
da Saúde – SUDS, as maiores conquistas foram o retorno do plantão médico do
Hospital de Caridade à noite.
Para oferecer mais opções de lazer a
nossa Comunidade o Poder executivo Municipal doou a área do Serviço Social da
Indústria – SESI, para a construção do Centro Social e Módulo Esportivo, (Lei
Municipal nº 955/88).
Em Convênio com Universidade da
Kassel/Alemanha foi desenvolvido no CEAPEDE, antigo CCTA, um programa de Agricultura
Demonstrativa Ecológica.
1º Seminário de avaliação da aula integrada 17.07.1987. Acervo do MAHP |
No setor do trabalho foi dinamizado o
SINE, realizados cursos de aperfeiçoamento Técnico com a fundação Gaúcha do
Trabalho e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-SENAR, e dada atenção
especial às microempresas que tiveram inclusive assistência técnica e gerencial
para a sua implementação.
8º PREFEITO DE PANAMBI: DELMAR HINNAH - 1989 A 1992
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 28 de abril de 2017.
Delmar Hinnah esteve à frente da Prefeitura
Municipal no período de 01 de janeiro de 1989 até 31 de dezembro de 1992. O
vice-prefeito foi Érico Aquino Weber. Contou com a colaboração de: Luiz Otávio
Martins do Rosário - Chefe de Gabinete; Erico Aquino Weber - Secretário de
Agricultura, Indústria e Comércio; Mario Schmidt - Secretário de Obras, Viação
e Transporte; Orlando Schemmer - Secretário da Saúde e Ação Social; Henrique Gerardo
Hartmann- Secretário da Fazenda; Adalécio Gomes Moreira - Secretário da Administração;
Vera Knorr - Secretária da Educação e Cultura.
Inauguração Caixa de água instalada na Zona Norte |
Segue resumo das principais
obras e projetos desta administração.
-
Realizado o primeiro Seminário Municipal de Educação, o evento reuniu
professores das três redes de ensino e foi coordenado pela Professora Vera
Knorr, onde foram discutidos problemas comuns e a apresentação de propostas
para melhoria do ensino em todos os níveis. - Ampliação de várias escolas e
iniciou-se a nuclearização das escolas rurais, em direção às com estrutura
física maior e com o objetivo de garantir melhoria na qualidade do ensino, o
que originou outro desafio: organizar e custear o transporte escolar, entre
outros. Destaca-se a construção do
prédio na Escola Municipal Bom Pastor, bairro Kuhn, para atender as crianças da
pré-escola (projeto piloto). Inaugurada a Creche da Zona Norte, em 4 de
setembro de 1989 com capacidade de atendimento de 60 crianças.
Início dos trabalhos de terraplanagem do Distrito Industrial com a presença do Secretário do Estado |
-
Houve a construção de vinte e cinco novas salas de aula. Implantação de
eleições diretas para Diretores nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental, o
que foi um marco importante para a democratização na gestão das escolas. Criado
em 1990, o Laboratório de Desenvolvimento Cognitivo - LADEC, o qual colocou a
informática a serviço da educação e foram adquiridos oito microcomputadores
MSX. Instalado o Museu e Arquivo
Histórico em prédio alugado pela Prefeitura Municipal; Atualizado o Plano de Carreira
do Magistério Municipal.
-
Discutiu-se a nível nacional o papel e importância das Bibliotecas nas Escolas
no primeiro encontro nacional de prefeitos promovido pelo Instituto Nacional do
Livro, em maio de 1989. No evento alguns gestores discorreram sobre a situação
nos seus municípios. Surgiu um documento final o qual orientava que deveriam
ser adotados elementos estratégicos na condução de políticas educativas e
culturais. O documento relacionava as bibliotecas públicas e escolares, bem
como as salas de leitura como verdadeiros espaços socializantes do
conhecimento.
- A rede de abastecimento de água da CORSAN
foi ampliada em 42.158 metros e construído um reservatório de água no Bairro
Zona Norte para um milhão de litros, beneficiando em torno de 2.165
famílias com água tratada.
-
Criado e implantado o DISTRITO INDUSTRIAL pela Lei Municipal Nº 1.177, de
29 de julho de 1991, com a finalidade de promover a instalação de empresas do
ramo industrial e prestação de serviços entre outras, regendo-se pelas normas
instituídas por esta Lei e outras complementares ou regulamentares. No final de
1992 foi inaugurada a Aços Tromink, primeira empresa instalada do Distrito
Industrial.
Lançamento Pedra Angular para o início da construção do Campus Panambi da UNIJUI |
- Lançada a pedra fundamental para construção
do prédio da UNIJUI- Campus Panambi.
- Em 05 de maio de 1992 começou a funcionar o primeiro Curso
de Graduação no Campus/Panambi, extensão da UNIJUI - Engenharia Mecânica, com currículo apropriado para as necessidades das
empresas locais, numa parceria com o PRCT (Programa Regional de Cooperação
Científica e Tecnológica do Governo do Estado).
Início da terraplanagem da área do Complexo do Sesi |
-
Foi realizado o asfaltamento da rua 25
de Julho, ligando o centro da cidade ao extremo norte da zona urbana e realizado calçamento de 302.724,99 m², também
houve a canalização utilizando 35.706 tubos de concreto.
-
Realizada a construção de 14 novas quadras de esportes, perto de escolas da
cidade e do interior.
- Apoio ao SESI para a construção do
complemento social e esportivo (cedência de caminhões, máquinas e funcionários)
para a terraplenagem do terreno.
-
Construção de cinco depósitos para armazenar recipientes de agrotóxico, os
quais num segundo momento eram recolhidos.
- Desenvolvido
Mutirão Habitacional coordenado pelo vereador André Dieter Klos, o qual envolveu
na época a Secretaria Especial de Habitação e Ação Comunitária da Presidência
da República (SEHAC), Secretaria do Trabalho e Ação Social e Comunitária e a
Prefeitura Municipal. Numa ação conjunta foram construídas 65 moradias e sorteadas após a
conclusão entre os que haviam efetivamente participado do mutirão de
construção.
- Realizado o I e II EVINCO. O II EVINCO
inovou com a a introdução da 1ª Feira Agropecuária de Panambi.
- Reativado
o Conselho Municipal
do Trânsito e este tomou providências nos trabalhos de pintura das faixas,
colocação de sinalização e quebra-molas em alguns pontos estratégicos, como nas
proximidades de todas as escolas. Destaca-se a construção de sete rótulas em
entrocamentos perigosos da cidade.
- Urbanização de três praças existentes: São
João, Siegried Dietsche e da Emancipação.
-
Foram construídos dois Centros de Saúde. O primeiro no bairro Alto Paraiso e o
segundo no bairro Alvorada, em 1991. A data da inauguração foi marcada antes
mesmo do início da construção. Por isso recebeu o nome de 12 de Outubro.
- Implementação do Programa de Eletrificação Rural,
beneficiando 33 famílias.
-
Inscritos projetos para ECO 1992, destes destacam-se o da Usina de Reciclagem
de Lixo, Hortas Comunitárias, Açudes e Piscicultura. A ECO/92 reuniu estadistas
de mais de 120 países e 50 municípios de todo mundo tiveram reconhecimento por
desenvolverem projetos na área do meio ambiente. Oito municípios do Brasil, um
do Rio Grande do Sul. Este foi Panambi.
-
Ocorreu a reativação dos Conselhos Municipais formados
por representantes da Prefeitura e da sociedade civil, os quais contribuem para
a definição dos planos de ação da cidade, através de reuniões periódicas e
discussões. Dentre as suas atribuições inclui-se a defesa dos direitos dos
cidadãos.
-
Criado o Ambulatório de Fisioterapia e o Programa Municipal do Leite,
beneficiando 200 crianças com um kg de leite em pó por mês.
-
Implantado o “Circuito das Caminhadas”, com a construção de calçada
acompanhando o rio Fiúza, na área do Parque Municipal, hoje denominado Rudolfo
Arno Goldhardt.
Mutirões habitacionais implantados durante o mandato. Prefeito Delmar ajudando na obra. |
-
Elaborado e encaminhado à Câmara
Municipal: Código Tributário e o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
de Panambi, e os projetos-de-lei dele decorrentes (Plano de uso do solo
urbano, parcelamento do solo, fixação do perímetro urbano, código de obras, de
meio ambiente e de postura e a delimitação dos bairros).
|
-
Criação do Programa de Subvenções Sociais às entidades sociais, recreativas,
culturais, esportivas, religiosas, educacionais, filantrópicas e assistenciais.
Queremos agradecer ao ex-prefeito Delmar pela colaboração na elaboração do presente texto, bem como a cedência das imagens do seu arquivo particular.
9º
PREFEITO DE PANAMBI: MIGUEL SCHMITT-PRYM – 1993 A 1996
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 05 de maio de 2017.
Clubes de serviço foram parceiros na construção dos pórticos nos acessos à cidade |
Miguel Schmitt-Prym
esteve à frente da Prefeitura Municipal no período de 01 de janeiro de 1993 até
31 de dezembro de 1996. O vice-prefeito foi Orlando Idílio Schneider. Contou
com a colaboração dos seguintes profissionais na administração direta: Nadir
Martini, Ciro João Winck, Carmem Bottega, João Francisco Estula, Ilmo Roque
Wathier, entre outros.
Segue a relação de
obras, projetos, entre outros realizados nesta administração, bem como deixados
em andamento.
- A Secretaria de
Agricultura, Indústria e Comércio, a partir da Lei Municipal Nº 1.292/93, de 18
de janeiro de 1993 passou a denominar-se Secretaria de Desenvolvimento
Econômico e Social.
- Outra lei de destaque
foi a de subsídio de 50% nas aquisições de remédios comprovados por receitas
médicas, assegurando assim por lei, o direito aos funcionários municipais.
- Implantou a unidade
móvel de saúde, conhecida como Samaritana equipada com maca, oxigênio e
materiais de primeiros socorros e curativa.
- Entregue em fase
final o prédio para no Centro de Diagnóstico na rua Otto Kepler.
- Firmou convênio com o
Governo do Estado para a construção do Pronto Socorro Municipal, encaminhou
projetos e memoriais para a Secretaria Estadual de Saúde que designou recursos
para a realização da obra, sendo que a administração seguinte deu continuidade.
- Colocada rede de esgoto pluvial onde já havia
calçamentos prontos em administrações anteriores.
- Assinou ordem de
serviço atribuindo a um funcionário municipal vinculado ao setor de obras da
municipalidade para formar uma turma de trabalho, com atribuições permanentes
de limpeza e desobstrução do Rio Fiúza, do Arroio do Moinho, como medidas
contra as enchentes.
- Construídas bocas de lobos sifonadas para
evitar o mau cheiro. Ao todo foram implantados em torno de 20.000 m de tubos de
concreto em esgotos pluviais.
- Preparou terrenos
para a implantação das casas da Agrovila, das casas dos bombeiros e policiais
militares, no loteamento Alves Klasener, nivelou os terrenos, fez o
empedramento das ruas e forneceu os projetos das casas. Da mesma forma atuou no
loteamento Popular Arco Iris e Alves Klasener II.
- Executou no Distrito
Industrial as terraplanagens dos lotes, o empedramento de ruas, o calçamento de
uma das vias, implantando rede de água e a iluminação pública.
- Reformulou o prédio
da antiga Secretaria Municipal de Educação e Cultura e adaptou para receber a
Incubadora Alfredo Fockink, da mesma forma foi coordenada a implantação do micro-polo do vestuário.
- Preparou terrenos para a instalação dos
projetos do FUNDEC, em Gramado, em Iriapira e no trevo do bairro Kuhn.
- Apoiou em tarefas de
movimento de terras para ampliação ou reestruturação das Empresas: Metalúrgica
Faulhaber, SS Sucatas, Metalsaur, Brunning Tecnomental, Kepler Weber, Fockink,
Waldow e outras.
- Investiu na
construção e ampliação e reforma de Centros Comunitários nos bairros Sartori,
Piratini, Esperança, Arco-Iris, bairro Fátima e Linha Gramado.
- Construído o prédio
do PROMENOR, com dois pavimentos. Este se destina as crianças carentes que
realizam oficinas em turno oposto ao escolar.
O maquinário foi doado pela Empresa Kepler Weber equipado para a
produção de brinquedos e pequenos utensílios artesanais em madeira, que
posteriormente são vendidos pela Associação.
- Recuperou na área do
CEAPEDE uma antiga instalação onde funcionou uma segunda casa do PROMENOR (elaboração
de chás medicinais).
- Auxiliou na
construção do prédio novo da APAE, sendo que a prefeitura entrou com a
terraplanagem do local, projetos e o fornecimento da mão de obra. Da mesma forma
ocorreu com a Obra do Parque Poliesportivo do SESI. A prefeitura disponibilizou
mais de 1500 cargas de terra e serviços de terraplanagem.
- Construiu na Praça
Engenheiro Walter Faulhaber uma edificação em estilo Germânico onde funciona a
casa dos artesões de Panambi (KAUFHAUS). No dia 3 de março de 1995 houve a
entrega a Comunidade “Kauflaus”, na oportunidade, o professor Bruno Prass, que
presidiu a Comissão dos 170 anos da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul, fez o
uso da palavra, destacando a importância desta construção no contexto da colonização
alemã e do artesanato na formação da comunidade Panambiense.
- Construiu dois
pórticos de acesso à zona urbana e 40 abrigos para passageiros de ônibus
urbano.
- Dotou o Parque Municipal de infraestrutura necessária para á realização
do III EVINCO (construído um anfiteatro
ao ar livre, um pavilhão de eventos, instalado reservatório com capacidade de 10 mil litros de água).
- Construído a Sede da
Associação de Funcionários Municipais, com ampla churrasqueira para suportar os
grandes eventos.
Processo de mudanças de local da Usina de Reciclagem começou no mandato |
- Ampliado o número de churrasqueira e bancos
entre as árvores.
- Construída uma
pinguela sobre o rio Fiúza unindo o lado maior do parque ao seu apêndice.
- Instalado duas canchas de vôlei na área, com
arquibancadas móveis.
O Parque Municipal, através
da Lei Municipal nº 1.434/95 de 24 de fevereiro de 1995. Art. 1º recebeu a
denominação de Parque Municipal Rodolfo Arno Goldhardt. A área urbana de
propriedade do Município, localizada na Av. Konrad Adenauer, cujas instalações
e infraestruturas são destinadas para exposições, esportes, recreação e lazer.
- Construído prédio para a instalação do Museu e Arquivo Histórico
Municipal, pois o mesmo estava locado em prédio alugado pela administração
pública municipal, aproveitando a estrutura do Ginásio de Esporte existente.
- Transformado o Campo
Piratini numa Praça Municipal de Esportes.
- Firmado convênios cedendo em comodato áreas
para a construção de praças de esporte com as Associações de Futebol Mancha
Verde, Roma, Bragantino, Alto Paraíso, também realizado convênio com o CTG
Tropeiro Velho melhorando o Parque de Rodeio daquela Entidade.
- Investido na
construção e ampliação de várias escolas: Escola Conrad Doeth, no bairro Fritsch,
Escola Bom Pastor no Bairro Kuhn, Escola Waldenor Wincker no bairro Alto
Paraiso, Escola Princesa Isabel no Bairro São Jorge, Escola 21 de ABRIL EM
Rincão Fundo; Escola Costa e Silva no Bairro Arco Iris, Escola Rui Barbosa no
Bairro Pavão e Escola Estadual Hermann Faulhaber no Bairro Sartori/Linha Brasil
foram ampliadas.
- Realizada parceria
com o governo do Estado na construção de prédios estaduais, a exemplo ampliação
da Escola Pindorama e uma nova Escola Estadual no Bairro Arco Iris, hoje Escola
Estadual Paulo Freire.
- Firmado acordo com o
governo do Estado para ampliação da Escola Rui Barbosa.
- Entregues à comunidade
Panambiense três novas creches nos bairros: italiana (Pingo de Gente), na Pavão
(Raio de Sol), São Jorge (Gente Miúda). A Creche Bem-Me-Quer foi ampliada no bairro
Piratini. Deixado em fase de conclusão as creches do Bairro Alvorada, Kuhn e
Fensterseifer.
- Elaborado o
Diagnóstico do Plano Diretor e neste havia apontamentos em relação ao
procedimento da realização da coleta, do transporte e disposição dos resíduos
sólidos urbanos e apontava recomendações para o trabalho realizado na Usina de
Triagem e Compostagem, localizado na BR158.
10º PREFEITO DE PANAMBI: ORLANDO IDÍLIO SCHNEIDER –
1997 A 2000
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 12 de maio de 2017.
Orlando Idílio Schneider esteve à
frente da Prefeitura Municipal no período de 01 de janeiro de 1997 até 31 de
dezembro de 2000. O vice-prefeito foi Bruno Arthur Fockink. Contou com a
colaboração direta dos seguintes profissionais: Walter Trein - Secretário do
SEDES - Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Social; Júlio Goergen -
Secretário de Obras; Miguel Schmitt-Prym - Secretário da Saúde; Sérgio Degen -
Secretário da Fazenda; João Francisco Estula - Secretário da Administração; Elenir
de Fátima Dill Winck - Secretária Municipal da Educação e Cultura; Enio
Stahlhöfer - Secretário da Habitação, Trabalho e Ação Social; Paulo Schwingel -
Secretário do Desporto, Turismo e Lazer e José Luiz de Mello Almeida -
Secretário da Agricultura (NOTÍCIA ILUSTRADA,1997). Ocorreram alterações de
nomes no decorrer da administração.
Coral Municipal Infantil foi criado no governo de Orlando Idílio Schneider |
Em abril de 1997, aconteceu um
problema ambiental na Usina de Triagem e Compostagem, localizada na BR 158, sendo
que o Gestor Municipal, juntamente com representantes de diversos setores da
comunidade, reuniram-se para encontrar
soluções.
Apresentou-se três áreas para
relocalização da Usina de Triagem de Resíduos Sólidos (lixo). A área escolhida e
adquirida foi a localizada em Rincão Frente. Deu-se início a legalização da
Unidade de Tratamento dos Resíduos Sólidos localizada na BR 158 e
concomitantemente a encaminhamentos para a autorização junto à Fundação
Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler - FEPAM para construção e
relocalização da Usina. Os trabalhos de terraplanagem e construção parcial
foram realizados na administração. Em fevereiro de 2000 deu-se início a coleta
seletiva de resíduos através da campanha dos meios de comunicação. Foram
realizados durante o ano debates, palestras de conscientização sobre a
separação dos resíduos. A ARPA FIÚZA foi criada
em 1997 e reconhecida de utilidade pública, através da Lei Municipal Nº 1.699/98.
Em reunião com a municipalidade, o Prefeito prometeu e reativou o Conselho
Municipal de Meio Ambiente. Ambos passaram a atuar em parceria para encontrar
soluções para os problemas ambientais.
Na Secretaria de Educação estavam lotadas 5
escolas de 1º Grau Completo, 10 escolas de 1º Grau Incompleto, 6 Creches, um
Laboratório de Informática Laboratório de Desenvolvimento Cognitivo - LADEC, o
qual foi descentralizado,
implantando gradativamente laboratórios de informática nas escolas. As
primeiras Escolas em
que foram implantados laboratórios de informática foram: Bom Pastor e
Presidente Costa e Silva. No final dessa administração completaram-se 9 anos
de informática educativa na rede municipal.
Foi criado em 1997 o Coral Municipal Infantil,
estendido às redes municipal, particular e estadual e lançado o primeiro CD no
ano de 2000. No mesmo ano foi criada a Escola de Talentos, numa iniciativa do
Rotary Club de Panambi, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e
Cultura.
Vista aérea do Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt |
Implantou, a partir do ano de 1997, a escolha
das equipes diretivas para todas as escolas de Ensino Fundamental, sendo que a
escolha do diretor já ocorria desde 1991.
Em 1997, a SMEC voltou a instalar-se em seu
antigo endereço, a rua Paissandu, nº 48. Neste período o Setor de Merenda
também foi reinstalado devido à demanda. A Escola Waldenor Winkler foi ampliada
para o 1º grau completo. No interior do município existiam apenas 8 escolas.
Duas de 1º Grau completo: EMEF Madalena e EMEF 21 de Abril; Uma escola de 1º
Grau Incompleto seriada: a Escola Maurício Cardoso; e cinco escolas
multisseriadas unidocentes: as Escolas Almirante Tamandaré, Assis Brasil, Professor
Ernesto Lammers, Osvaldo Cruz e Tiradentes. Destas, as escolas Tiradentes, de
Linha Jacicema e Professor Ernesto Lammers, de Linha Morengaba foram
municipalizadas totalmente, em 1997.
No ano de 1997 foi desativada a Escola Princesa
Isabel da Linha Inhame e concluída a ampliação da Escola Municipal Madalena, da
Linha Ocearu. Em 1998, o Município passou a atender 58% dos alunos do Ensino
Fundamental.
Ampliaram-se as Escolas: Escola Municipal Maurício
Cardoso, da Linha Iriapira I; Escola Municipal Rui Barbosa, do Bairro Pavão e
Escola Municipal Bom Pastor, do Bairro Kuhn. Concomitantemente, foram
desativadas as Escolas Municipais Getúlio Vargas e Santo Antônio, da Linha Boa
Vista e Pinheirinho, respectivamente, visto que a população rural continuou
diminuindo. Neste ano devido ao aumento considerável de alunos decorrente da
nuclearização na Escola Madalena, esta
teve implantado o 1º Grau e foi informatizada. Na zona urbana
implantou-se a 6ª série na Escola Municipal Rui Barbosa, no Bairro Pavão e 5ª e
6ª séries na Escola Municipal Conrad Doeth, do Bairro Fritsch. Em 1999 a Escola
Conrad Doeth novamente foi ampliada para atender 7ª e 8ª séries. Construiu-se
quadras de esportes nas escolas, iniciando por Bom Pastor e Dona Leopoldina.
Em 1999 foram contratadas três kombis, nove
micro-ônibus que eram pagos por quilômetros rodados e sete micro-ônibus, pagos
por passagem. A Prefeitura dispôs três Kombis, duas camionetes Topic e dois
ônibus. Neste período foram
transportados 1.200 alunos, destes 1.115 da Educação Infantil e Ensino
Fundamental e 105 de Ensino Médio ( A NOTÍCIA ILUSTRADA, 1999). Ao final de um
dia estes veículos rodavam aproximadamente 2.500 km transportando alunos. Todos
os veículos foram equipados com cinto de segurança, e identificados com uma
faixa amarela com a inscrição ESCOLAR, bem como houve a implantação de
tacógrafos.
Foram colocadas duas linhas atendidas pela
AVIPAN para atender a demanda dos professores, funcionários e alunos para
deslocamento às Escolas Municipais Madalena e Rui Barbosa.
Nesse mesmo ano, por exigência de
Lei, as creches passaram a denominar-se Escolas de Educação Infantil. Inaugurou-se as EMEI Sonho e Fantasia do Bairro Alvorada
a EMEI PQ’Ninos, no Bairro Esperança (antes Escola Monteiro Lobato).
A Biblioteca Municipal foi transferida para o
Edifício Rudi Arnoldo Franke, no segundo piso.
O Museu e Arquivo Histórico Municipal recebeu
os livros da Extinta Sociedade de Leitura Hermann Faulhaber.
Aconteceu
a 1ª Mostra “Mãos da Nossa Arte”. Foram perfurados vários poços
artesianos. Instalou-se a fábrica de Schmier e geleias, pelo Fundec na
Iriapira, em parceria da Prefeitura com a Fundação do Banco do Brasil.
Houve a construção da primeira ponte
em concreto armado, utilizando materiais produzidos na fábrica de tubos na
Prefeitura Municipal. Esta media 18 metros de vigamento inteiriço, a qual foi
colocada sobre o rio Fiúza, entre as localidades das Linhas Morengaba e Rincão
Fundo, conhecido como Wasserstadt ( A NOTICIA
ILUSTRADA, 2000).
Zina Keidann e os livros da extinta Sociedade de Leitura |
Várias obras de infraestrutura foram
construídas, entre elas a conclusão da rua 25 de julho e o acesso asfáltico
para UNIJUÍ, bem como a duplicação do Distrito Industrial com asfaltamento
parcial da via de acesso.
Implantado
o programa Pró-rural 2000, beneficiando várias famílias carentes da zona rural
do município, com 72 projetos de moradia, nas quais foi realizada melhoria nos
banheiros, abastecimento de água e energia. Foi realizada a campanha de
tríplice lavagem de produtos fitossanitários.
Houve a aquisição de áreas para a
Unidade de Tratamento da Coopeixe, da Cooperativa de Apicultores, para
reimplantação da Horta Comunitária no Bairro Esperança. Esta última com a
finalidade da produção de verduras e legumes para as famílias e para
abastecimento da demanda das escolas
municipais, além da APAE e auxílio para Hospital e Lar da Velhice.
Também houve a construção de centros
comunitários, em parceria da prefeitura com moradores. Foi
criado o IMSS - Instituto
Municipal de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Panambi pela Lei
Municipal Nº 1.540/97, de 29 de janeiro de 1997. Estas são apenas algumas das
obras. Em nenhuma das pesquisas dos prefeitos já mencionadas, apontamos cem por
cento das obras realizadas.
11º PREFEITO DE PANAMBI: MIGUEL
SCHMITT-PRYM - 2001 A 2004
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 19 de maio de 2017.
Parque das Etnias no Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt |
Miguel Schmitt-Prym esteve à frente da
Prefeitura Municipal no período de 01 de janeiro de 2001 até 31 de dezembro de
2004. O vice-prefeito foi Henrique Hartmann, que faleceu antes de assumir o
cargo. Com a vacância do cargo, assumiu o Presidente da Câmara conforme lei
específica. Contou com a colaboração de: José Luiz de Mello Almeida -
Secretário da Agricultura, Indústria e Comércio; Francisco Pereira da Costa - Secretário
de Obras, Urbanismo e Vias Públicas; Claudia Malheiros - Diretora da Saúde; Miguel
Schmitt-Prym acumulava o cargo de
Secretário da Saúde; Alfredo Streicher - Secretário da Fazenda; Elenir de
Fátima Dill Winck - Secretária Municipal da Educação e Cultura; Elizabeth
Farias - Diretora da Habitação, Trabalho e Ação Social.
Segue resumo das principais obras e
projetos desta administração, algumas concluídas e outras em andamento.
- Investiu em melhorias na iluminação
pública, em recuperação de estradas do interior, realizou mutirões para roçada, capina, patrolamento, escavações de
poços negros, etc.
- Ampliou o parque rodoviário, através da
aquisição de seis veículos pequenos para uso da administração, quatro caminhões
novos com caçambas, duas patrolas niveladoras, uma escavadeira hidráulica de
alta capacidade, uma retroescavadeira, dois rolos compactadores, uma
vibro-acabadora para asfaltamento, uma capinadeira para limpeza de ruas, uma
valetadeira e um britador móvel. Também foi adquirido um trator e uma
ensiladeira para a Patrulha Agrícola, para atividade
mantida pela Prefeitura Municipal para
atender os produtores rurais.
- Ocorreu a instalação, em dezembro de
2003, da Patrulha Rural tendo como incumbência
policiar preventivamente e ostensivamente os estabelecimentos rurais. Foi uma iniciativa
do Sindicato Rural, em parceria com a Brigada Militar com o apoio da
Administração Municipal, Câmara de Vereadores, COTRIPAL, ACI e Delegacia de
Polícia, entre outros.
- Houve construção de pontes, entre elas, a ponte
sobre o rio Palmeira na divisa de Panambi e Condor, nas localidades de Rincão
Frente e de Ramada, em parceria com ambos os municípios.
- Na zona
urbana foi realizado o asfaltamento da rua Henrique Baal, principais ruas do loteamento Alvis Klaesener,
acesso sul do Distrito Industrial, entre outras.
- Foi implantada a rede de água da CORSAN na área da ampliação do Distrito
Industrial.
- Foi anexada
ao Parque Municipal uma área de 10.441,30 m², costeando o rio Fiúza até a rua
Pai Thomas, adquirida em 2002. Neste local foi construído em 2004 o Condomínio
Parque das Etnias e Entidades Sociais. Também foi reestruturado o Pórtico de acesso
ao Parque Municipal.
- Em relação à saúde foi concluída a obra
do Pronto Socorro anexo ao Hospital e o Centro Público de Diagnóstico (inicialmente teve serviço de Mamografia,
Ultrassonografia e Raio - X).
- Foram
ampliados os postos de saúde dos bairros Italiana, Esperança, Zona Norte, Alvorada
e houve implantação de equipes do Posto de Saúde da Família - PSF.
Equipe de Orientação - o esporte da natureza |
- Criou em
2003, a farmácia da Terceira Idade, uma parceira entre o governo do Estado e o
município com o objetivo de oferecer medicamentos básicos, de uso contínuo. Essa localizava-se próxima à Praça Central,
gerenciada pela Administração Municipal de Panambi que distribuía medicamentos
para pacientes idosos, cadastrados no Cartão SUS, encaminhados pelos Postos de
Saúde, com receita médica.
- Implantou a
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) móvel, com verbas do Município e
contribuição do Estado. Tratava-se de um veículo Fiat Ducato Maxi Cargo, com
motor diesel turbo de 2.800 cilindradas. A UTI permitia o atendimento de
emergência, especialmente quando da necessidade de transferência de paciente a
hospitais de referência na região. Em julho de 2003 comprou duas UTIs Móveis e
um aparelho de Raio X.
- Criou a Lei Nº 2.360 de 10/12/2004 a
qual dispõe sobre a redução da carga horária de servidores que possuem filhos
com deficiência congênita ou adquirida.
- A Casa de Passagem teve sua sede
entregue na forma de comodato.
13º PREFEITO DE PANAMBI: MIGUEL SCHMITT-PRYM - 2009 A 2012
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 02 de junho de 2017.
Miguel Schmitt-Prym esteve à frente da
Prefeitura Municipal, em seu terceiro mandato, no período de 1º de janeiro de
2009 até 31 de dezembro de 2012. O vice-prefeito foi José Luiz de Mello
Almeida. Contou com a colaboração dos seguintes profissionais: secretário
municipal da Agricultura, Indústria e Comércio: Júlio Goergen; secretário municipal
de Educação e Cultura: Elenir de Fátima Dill Winck; secretário da Fazenda:
Jorge Dose; secretário da Saúde acumulado pelo Prefeito; secretário de Obras,
Urbanismo e Vias Públicas: José Luiz Mello de Almeida; advogado geral do
Município: Nadir Martini; Presidente do Instituto Municipal da Seguridade
Social- IMSS: Nelson Feiden (FOLHA DAS MÁQUINAS, 2009).
Atuaram como diretores (CC’s),
departamento Habitação e Ação Social: Rose Terezinha Kümmel; diretora da Saúde,
Claudia Jacques Malheiros; departamento de Serviço e Obras Urbanas: Celso de
Oliveira Cavalheiro; departamento de serviço de Obras da Zona Rural (interior)
Solidoro Kersting de Azevedo; departamento de Consultoria Jurídica Comunitária,
bacharel Andrea Severo; departamento farmacêutico e insumos estratégicos:
Vera Louguércio e departamento de
Patrimônio: Jorge Wanderlei de Britto;
departamento do Instituto Municipal de Seguridade Social: Ronaldo Borer
e departamento Banco de Alimentos: Zeni Escher (A Notícia do Vale, jan.2009).
Segue resumo de algumas obras e projetos desta
administração:
No primeiro trimestre da
gestão foi criada a Lei Nº 2.779/ 2009 de 12 de janeiro de 2009, a qual
autorizou o serviço domiciliar de entrega de medicamentos do SUS, aos pacientes
idosos e enfermos que tinham dificuldade em se locomover até a Farmácia Municipal, esta foi
relocalizada e ampliado o estoque de medicamentos.
Ocorreu à instalação do PSF no bairro
São Jorge e com o funcionamento de um gabinete dentário. Realizadas obras dos
dois PSF’s, nos Bairros Zona Norte e Italiana.
Em abril de 2010 investiu-se no conforto dos pacientes do
SUS, adquirindo 02 vans da linha Ford completas, com ar-condicionado, para os pacientes
que eram transportados diariamente para os centros de referência do Sistema Único
de Saúde da região, especialmente Porto alegre, Ijuí, Cruz Alta, Passo Fundo e
Santa Maria. Em janeiro de 2011 adquiriu-se um veículo pick-up para ser
usado pela vigilância epidemiológica na campanha contra o mal de chagas, ou
seja, no combate ao barbeiro e outras atividades.
Foi criada a Lei Ordinária Municipal Nº 3.452/12 de 22 de junho
de 2012, a qual estabeleceu que o Município concede auxílio financeiro no valor
de cento e cinquenta reais às pessoas submetidas a tratamento por insuficiência renal, esses ainda
têm o transporte assegurado e garantido.
No que tange a Saúde
Preventiva, o Centro de Especialidades de Panambi tornou-se referência para 14
municípios da região na realização do teste da Orelhinha e do Olhinho, com mais
de 3.000 atendimentos ao mês. O Centro de Diagnóstico disponibilizou
mamografias em um total de 300/mês, radiologia 650/mês; ultrassonografia
200/mês e eletrocardiograma 500/mês. Na Clínica Municipal de Fisioterapia foi
disponibilizada uma média mensal de 1.300 sessões.
Na educação, as vagas em creches foi um dos mais
importantes projetos do Prefeito Miguel, conforme suas palavras: “independente
das mães trabalharem ou não, todas têm direito, pois nem todas têm emprego com
carteira assinada”. Nesse viés o Prefeito Miguel desapropriou uma área na rua
Gaspar Martins para construção de uma creche. Ainda nesta gestão foi construída
a nova sede da EMEI Raio de Sol, cuja inauguração ocorreu dia 30 de novembro de
2012, o prédio foi construído com recursos próprios do município, no valor de
R$ 907.941,10. A EMEI Gente Miúda recebeu pintura interna e externa, colocação
de janelas e porta-janelas novas; implantação do laboratório de informática e
aquisição de móveis novos para cozinha. A EMEI Madre Paula Montalt recebeu mobiliário
para as salas das novas turmas; melhoria da parte elétrica em todo o prédio;
repartições novas para a criação de novos espaços; locação de mais uma parte do
prédio para ampliação da escola; aquisição de móveis novos para a cozinha;
pintura interna e externa e reformas gerais do prédio, e em abril de 2011 foi inaugurado o laboratório de
informática.
EMEI Raio de Sol (Bairro Pavão) |
Na EMEI Amor Perfeito, ocorreu a construção de uma rampa de
acesso com cobertura; pintura interna e externa; colocação de forro na área
coberta e implantação do laboratório de informática. Na EMEI Bem-Me-Quer ocorreu
a pintura interna e externa; colocação de cerâmica nova em toda a escola;
reforma do espaço da cozinha; aquisição de móveis novos para a cozinha;
aquisição de geladeira e freezer novo. Na EMEI Sonho e Fantasia ocorreu a
reforma do telhado; construção da área coberta; aquisição de imobiliário novo
para a cozinha.
Na EMEF Princesa Isabel foi feita a rampa com cobertura de
acesso a quadra e melhorias; ampliação do piso da quadra. Na EMEF Rui Barbosa
foi feita a pintura externa e interna e área construída - ampliação da Escola
em 211,65 m². A EMEF 21 de Abril recebeu
novo mobiliário para a cozinha e quadra coberta de 900m². A EMEF
Waldenor Winkler recebeu pintura interna e externa dos prédios; reestruturação
do parquinho; muro com cercamento e melhoria dos brinquedos; implantação da
sala de recursos; melhoria reforma no prédio (hidráulico, elétrico, forro, paredes).
A EMEF Madalena, Linha Ocearú, recebeu cobertura da quadra de 900 m², pintura
externa e interna; aplicação de resina; calçada de acesso a quadra e arredores.
A EMEF Costa e Silva recebeu reparos e manutenção na quadra; colocação de forro
novo (corredor, sala, banheiros); reestruturação da rede elétrica para projeto
UCA. A EMEF Conrado Doeth recebeu a reestruturação da lavanderia; implantação
da sala de recursos; ampliação da calçada externa (pátio); ampliação do piso da
quadra; ampliação de banheiros; casa de boneca.
A EMEF Dona Leopoldina recebeu pintura externa e interna do
prédio; implantação da sala de recursos; reformas do prédio (portas, telhado,
piso); ampliação da cozinha e refeitório; mobiliário novo para a cozinha;
colocação de grades em frente à escola. Na EMEF Maurício Cardoso ocorreu a
colocação de cerâmica no hall de entrada, banheiro e refeitório; aquisição de
terras para ampliação do espaço territorial; quadra coberta A= 900m². Na EMEF
Bom Pastor ocorreu a pintura interna e externa do prédio, colocação de grades
frente à escola; melhoria elétrica no ginásio de esportes; implantação do
laboratório de informática nos anos iniciais; reestruturação da lavanderia;
colocação de cerâmica, forro na cozinha; mobiliário novo para a cozinha;
manutenção e reparos no prédio (calhas, telhado, portas novas, reparos
elétricos, hidráulicos) e implantação da sala de recursos.
No que tange a Educação Infantil com a ampliação de EMEI’s,
houve o acréscimo de 14% em vagas nas creches, e também 14% na ampliação de
vagas para pré-escola. Sendo que nas EMEF’s nos anos iniciais do Ensino
Fundamental houve um acréscimo de 7,5% nas vagas do 1º ao 5º ano. Nos anos
finais do Ensino Fundamental o acréscimo foi de 8,5%.
Durante a gestão do Prefeito Miguel, o poder executivo
firmou e ratificou convênio com o Colégio Evangélico Panambi para fins de
concessão de bolsas de estudo no Ensino Profissionalizante, o que de 2009 a
2012 totalizou 420 bolsas de estudos. Ainda nesta gestão, jovens do Projeto
Guri passaram a ter cursos gratuitos do SENAI, patrocinados pela Prefeitura
Municipal, sendo beneficiados 75 adolescentes com idade entre 15 e 16 anos de
idade, os quais recebiam uma sacola de alimentos por mês e passagem de
deslocamento de casa até o SENAI.
Em fevereiro de 2010 o Prefeito Miguel foi à Brasília junto
com o Reitor do Instituto Federal Farroupilha, Caio Alberto Pinto da Rosa e o Diretor
do Instituto Federal Farroupilha (Campus Panambi), Adriano Saquet, receber do Presidente
Luís Inácio Lula da Silva a Placa de inauguração do Instituto Federal Campus
Panambi. Sendo que após a inauguração do Instituto Federal, em abril de 2011, a
Prefeitura de Panambi disponibilizou 06 caminhões para o trabalho de ampliação do
mesmo, que foi feito juntamente com outros municípios. Em outubro de 2011 o
Município cedeu um terreno com 7.200 metros quadrados, situado na Rua Pará, Bairro
Arco-Íris, para nova escola do SENAI.
No que tange a cultura, no 1º trimestre de 2009 o Prefeito assinou
convênio para o financiamento da Banda Sesquicentenário, cujos recursos destinavam-se
aos músicos e às viagens que a banda fizesse durante o ano. A partir de então,
a banda municipal passou a receber subvenções da Prefeitura. Foram entregues
oficialmente as novas instalações da Escola de Talentos, o que valeu ao Prefeito
Miguel, em 2012, o Prêmio Gestor Público 2011.
Através da Lei Municipal nº 3.334/2011 de 16 de dezembro de
2011, foi instituído o Moinho da Canção no Calendário de Eventos do Município,
cujas edições foram e são realizadas no Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt.
Na Praça
Engenheiro Walter Faulhaber foi inaugurado o Portal das Colonizações, em 26 de
junho de 2012. Durante a Gestão, a Secretaria
de Obras adquiriu 04 caminhões Ford, 02 patrolas, 01 escavadeira; 01
capinadeira a fogo; 01 trator Massei e 01 carreta Volvo. A SMAIC recebeu 01 Trator
Massei, 01 Retro-Randon, 02 caminhão Mercedes-Benz,01 automóvel Fiat Palio. A Secretaria
da Saúde recebeu 02 Vans Ford; 01 camioneta Courrier e um automóvel Fiat Dôblo.
A SMEC recebeu 02 micro-ônibus sprinter; 01 van Iveco Cityclass; 01 ônibus Agrale;
04 ônibus rurais; 01 micro-ônibus Iveco; 02 ônibus VW/15; 01 Nissan Grand
Livina; 01 Mercedes-Benz Sprinter. O Trânsito recebeu 01 Automóvel Logan; 01
Motocicleta Sundpwn e 01 motocicleta Kasinski.
Portal das Colonizações na Praça Eng. Walter Faulhaber |
Na infraestrutura urbana ocorreu a pavimentação das
seguintes ruas e avenidas: Avenida
dos Imigrantes (Distrito Industrial); Avenida das Indústrias (Distrito Industrial);
ruas do Bairro Alvis Klaesener; rua Belizário Gentil de Oliveira; rua Carazinho
(Bairro Jaciandi); rua Germano Goecks; rua Erechim (Acesso ao IFF); rua Dona
Rosa Luiza (Bairro Becker); rua Sergipe (Bairro Arco-Iris); rua Max Radman(Zona
Norte); rua Dona Firmina (Arco-Íris) e rua Soledade (Bairro Pavão).
No interior foram
feitos obras de alargamento da
estrada da linha Timbará; pavimentação interior Linha Ocearu e patrolamento da
Estrada Geral (Linha Jacicema até Linha Ocearu). Também ocorreu a instalação da
Rede de poços artesianos nos seguintes locais: Linha Maraney, 23 famílias beneficiadas; Linha Serrana, 31
famílias beneficiadas; Linha Ocearu, 30 famílias beneficiadas; Linha Timbará 31
famílias beneficiadas; Linha Iriapira 26 famílias beneficiadas (na época em
andamento); Linha Jacicema, 30 famílias beneficiadas (na época em andamento);
Linha15 de Novembro, Linha Sete de Setembro e Linha Brasil, 55 famílias
beneficiadas (na época em andamento).
No Distrito Industrial
foram instaladas mais seis empresas e mais três estavam em fase de
instalação no final do mandato. Ocorreu a ampliação da área industrial em 14
hectares, instalação de mais um reservatório para abastecimento de água; ampliação
da canalização de água; 10.800 metros quadrados de asfalto já construído e mais
12.800 metros quadrados em fase de licitação. Totalizando R$ 1.500.000,00 de
investimento do Estado e Município. Além disso, ocorreu a colocação de placas
indicativas de empresas e ruas em fase de conclusão.
Na usina de reciclagem de resíduos sólidos realizou-se
serviços de manutenção e foi construída nova
célula e galpão de compostagem, resultando em investimentos R$ 2.315.136,21, no
período dos quatro anos de gestão.
No transporte universitário foram investidos nos quatro
anos da gestão 1,7 milhões de reais, garantindo a possibilidade de milhares de
estudantes cursarem o Ensino Superior e Técnico.
Em dezembro de 2010
foi aberto o refeitório da Prefeitura Municipal de Panambi, beneficiando todos
os setores da mesma.
Foram instaladas
quatro academias nos Bairros Alvis Klasener; Esperança; Esperança; Arco-Íris e
Zona Norte.
Ocorreu em 2010, o tombamento do
prédio conhecido como Castelinho e o encaminhamento de Projeto para restauro.
Foram adquiridos imóveis para prédios públicos para EMEI Bairro Vila Nova, para
o Conselho Tutelar e para o Centro de
Referência especializado de Assistência Social – CREAS. No mês de agosto de 2012
ocorreu a instalação da guarita para taxistas. Foi realizada a aquisição de
caminhões para coleta seletiva de resíduos sólidos e realizada audiência
pública para discussão do Plano de Saneamento Básico. Nesse mesmo ano foi instalada a Incubadora Tecnológica em parceria
com a Unijuí e Associação Comercial e Industrial. Este ato resgatou uma
iniciativa de seu primeiro mandato quando foi criada a Incubadora Tecnológica
Alfredo Fockink e agora retorna com mais qualidade, oferecendo oportunidades
aos jovens empreendedores que queiram se estabelecer por conta própria.
14º PREFEITO DE PANAMBI: MIGUEL SCHMITT-PRYM - 2013
A 2016
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 09 de junho de 2017.
Ex-prefeito Miguel Schmitt-Prym recebendo o prêmio de Gestor Público |
Miguel Schmitt-Prym esteve à frente da
Prefeitura Municipal no período de 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de
2016. O vice-prefeito foi José Luiz de Mello Almeida. Secretariado: Nardir
Martini (Advogado Geral do Município), Nelson Feiden (Presidente do Instituto
Municipal de Seguridade Social – IMSS), Júlio Goergen (Indústria, Comércio,
Agricultura e Ambiente), Elenir de Fátima Dill Winck (Educação e Cultura) e
Jorge Dose (Fazenda), O prefeito acumulava o cargo de
Secretário da Saúde e o vice-prefeito o de Secretário de Obras.
Em 09 de
outubro de 2012 o Jornal Folha das Máquinas publicou: “Miguel quebra tabu e
conquista reeleição”. Cabe lembrar que após ser eleito pela 4ª vez, o Prefeito
Miguel descobriu que estava com um câncer no pâncreas, ainda em novembro de
2012.
Segue resumo de algumas obras e projetos
desta administração:
Em 2013 os postos de saúde dos Bairros
Esperança e Alto Paraíso foram reformados. Em abril de 2013 a Prefeitura
repassou 1,3 milhões de Reais à Sociedade Hospital Panambi. Em maio do mesmo
ano a Secretaria de Saúde recebeu dois veículos novos, um Ford Fiesta e um Fiat
Uno. Em setembro de 2014 a Prefeitura adquiriu nova ambulância, que foi equipada
e colocada em serviço. Em 2014 começou a construção da Unidade Básica de Saúde
Centro, no valor de R$ 407.482,36.
Em dezembro de 2014 a Prefeitura
repassou subvenção de R$ 362.095,41,00 ao Hospital de Panambi. Em fevereiro de
2015 foram repassados ao mesmo mais R$ 80.000,00, para comprar aparelho
Artroscópico. Em abril de 2015 o Município repassa ao Hospital de Panambi mais
R$ 150.000,00, para compra de equipamentos que se destinam ao bloco cirúrgico.
Em maio de 2015 o Município repassa ao Hospital mais 400.000,00 em
equipamentos, a fim de viabilizar a clínica de traumatologia e Urologia, cujos
profissionais já haviam sido contratados pelo Município. Em julho de 2015 o
Prefeito decide não esperar pelo Ministério da Saúde e libera verba municipal
para a compra do elevador do Hospital de Panambi, no valor de R$ 185.0000,00.
Em setembro de 2015 a Prefeitura entrega
mais equipamentos médicos ao Hospital, pagos integralmente com recursos
próprios, trata-se de equipamentos de artroscopia, importados da Alemanha. O
investimento do Município em mais essa doação foi de R$ 150.000,00. Em um
levantamento de 10 de fevereiro de 2015 apurou-se que o Pronto Socorro de Panambi
havia realizado 42.023 atendimentos em 2014. Ainda nesta gestão, foi feitas a obra de ampliação do Posto de Saúde do Bairro
Piratini, e feita a Unidade Básica de Saúde na Linha Morengaba. Em julho de 2016 a Administração Municipal de Panambi fez
a entrega da Unidade Básica de Saúde do Bairro Esperança. Foi feita a entrega
de uma Unidade de Saúde Bucal no loteamento João Armindo Stählhofer, com
equipamento de tratamento dentário.
Na Educação, em 2013, a Prefeitura
adquiriu o Salão e o Templo da Igreja Assembleia de Deus, na Rua Andrade Neves,
onde posteriormente instalou-se a Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Em maio de 2013 a Prefeitura repassou R$
450.000,00 ao Colégio Evangélico Panambi para o custeio de bolsas de estudo nos
cursos técnicos. Em 21 de maio de 2013 foi inaugurada a EMEI Beija Flor com
capacidade para 120 crianças, na Rua Gaspar Martins, Bairro Fensterseifer. Em
28 de maio de 2014 foi entregue oficialmente o novo prédio da EMEF Pequeno Lar,
no Bairro Vila Nova, com recursos da própria Prefeitura Municipal.
Em outubro de 2014 a SMEC recebeu uma
caminhonete Fiat Strada 1.4 no valor de R$ 38.700,00, para transporte de
materiais para as escolas. Em dezembro do mesmo ano, a Prefeitura adquiriu novo
ônibus escolar, um Marcopolo Volare, para ser utilizado para o transporte
escolar de alunos. O ônibus, que custou 219.000,00 R$ possui 31 assentos para
passageiros e mais dois auxiliares e também está equipado com elevadores para
acessibilidade de pessoas com deficiência,
Em abril de 2015 começou a funcionar a
EMEI Primeiros Passos, no prédio da antiga creche da vila Nova, a reforma do
prédio que foi feita com recursos próprios do Município e custou R$140.000,00. Em
junho de 2015 ficaram prontas as obras da EMEI Pingo de Gente, feita em
parceria com o Governo Federal, sendo que a entrega oficial ocorreu em
fevereiro de 2016.
Em julho de 2015 a prefeitura e o
Instituto Federal Farroupilha assinaram termo de cooperação. O convênio previu
a utilização da estrutura da Universidade Aberta do Brasil, mantida pela
Prefeitura de Panambi, no Antigo Centro Administrativo da Kepler Weber, para
aulas de Educação à Distância a serem ministradas pelo Instituto Federal
Farroupilha.
Em agosto de 2015 a prefeitura assinou
convênios de repasse de 562,448,20 ao Colégio Evangélico Panambi (CEP) e a
APAE. Para o CEP o município repassou 450.000,00 R$, para o pagamento de bolsas
de estudo da escola técnica para estudantes selecionados pela SMEC. Já para
APAE são 47.340 de recursos do FUNDEB e mais 18.108,20 para outros custeios.
Em agosto de 2015 a SMEC entrega
materiais às escolas de Educação infantil e de ensino fundamental, onde constam
mobiliário em geral, mobiliário para salas de aula, televisão, camas higiênicas
empilháveis, colchões infantis, utensílios de cozinha, eletrodomésticos e
equipamentos de áudio, vídeo e foto, contemplando desta forma as demandas de
cada EMEI e EMEF.
No que tange às obras, em abril de 2013
a Prefeitura contratou obras para a revitalização do Parque Municipal Rudolfo
Arno Goldhardt, no que consistiu em um caminhodromo novo e a reconstrução das
pinguelas sobre o Rio Fiúza. Em junho de 2013 a Prefeitura assumiu a troca da
tubulação antiga da CORSAN, substituindo os canos das ruas mais antigas, como
Duque de Caxias, Andrades Neves, General Ozório, Sete de Setembro e Avenida
Konrad Adenauer, numa extensão de 5.054 metros. O valor do contrato foi de R$ 523.916,00.
Também foi assinado o contrato para a ligação da CORSAN ao Distrito Industrial,
no valor de R$ 28.800,00.
Em novembro de 2013 a Prefeitura,
através da Secretaria de Obras, realizou trabalhos no interior e na cidade:
substituição de pontes de madeira velhas no interior por pontes de concreto.
Sendo que foi feita a ponte da Linha Pontão do Fiúza (toda de concreto) e na
linha Boa Vista que tem como estrada Geral a Linha Belizário, sendo reformada a
ponte com materiais de concreto. Na cidade foi concluída a segunda pista de
asfalto distrito industrial, sendo que cada pista possui cerca de 200 metros de
comprimento. Também foi preparada a Rua do Rincão com colocação de base para
receber asfalto. Foram feitas as obras de asfaltamento da Rua Brasil, que
começa na Rua Palmeira e vai até a Igreja da Linha Brasil passando pela Escola
Estadual Hermann Faulhaber. A obra foi feita em parceria entre a Prefeitura e a empresa Bruning.
Em 2014 foram realizadas as obras de
asfaltamento da Rua General Osório. Ainda em 2014 a Rua Barão do Rio Branco
recebeu novo asfalto, com recursos próprios da prefeitura. As ruas do Bairro
Serrana, Passo Fiúza do Bairro Italiana e Avenida dos Imigrantes no Distrito
Industrial foram pavimentadas. O acesso à escola Hermann Faulhaber recebe
asfalto, assim como algumas ruas do Bairro Jaciandi – proximidades da empresa
Bruning – foram beneficiadas, o valor total da obra foi de 2,1 milhões.
Em janeiro de 2015 foram realizados reparos
na Linhas Timbará, Maraney, Jacicema e Ocearu. Em agosto de 2015, com a Escola
do SENAE em fase de conclusão, o Prefeito Miguel decidiu sobre o asfaltamento
da Rua Sergipe e Rua São Paulo, o que acabou sendo concluído posteriormente.
Nesta Gestão também foram feitos
trabalhos de recuperação das Ruas Conrad Adenauer e Andrade Neves, asfaltamento
das Ruas Tupinambá e Caramuru no bairro alto paraíso; asfaltamento da Rua Paulo
Becker e Rua Buenos Aires no Bairro Wolgien. Foram
concluídas as obras de asfaltamento das duas ruas que dão acesso, desde a rua
Jaguari até a BR-158 no Bairro Pavão. Também foram feitas as obras do
asfaltamento da Rua Chapecó, desde a Rua Jaguari até o entroncamento. A Rua Antônio
Riedner também foi asfaltada, assim com as ruas Marajó no Bairro Alto Paraiso e
Rua Rio Grande do Sul no Bairro Arco-Iris. No
Bairro Wolgien a Rua Paris que corta o bairro de leste a oeste recebeu a
pavimentação, bem como uma parte da Rua La Paz. Foi renovado o empedramento do
acesso à Usina de Lixo.
Entre os investimentos feitos pela
Gestão do Prefeito Miguel estão a instalação das Câmeras de vídeo-monitoramento
do Projeto Cidade Digital, nos pontos de maior fluxo de veículos, pedestres e
com maior possibilidade de crimes e sinistros. Em 2015 a Prefeitura liberou 58
lotes do Programa Nenhum Panambiense sem Casa, através do Departamento
Municipal de Habitação. Além dos veículos adquiridos nas secretarias
supracitadas, foram adquiridos durante a gestão os seguintes: um novo caminhão
de lixo com recursos próprios, um veículo para atender a iluminação pública, no
valor de R$ 44.400,00. Em 2016 dois automóveis
Fiat Palio 0 Km foram adquiridos para os futuros trabalhos de
geo-referenciamento.
No que se refere ao Distrito Industrial,
em julho de 2013 a Prefeitura comprou mais sete hectares para ampliação do
mesmo. Os últimos 23 hectares haviam sido comprados no primeiro mandato do
Prefeito Miguel. Em julho de 2014, a Prefeitura desapropriou amigavelmente mais
13 hectares para ampliação do Distrito Industrial, pagando pela área um total
de R$ 1.025.000,00.
Mais subvenções foram encaminhadas pelo Prefeito
Miguel: R$ 153.000,00 à Cruz Azul, R$ 163.000,00 para a APAE e R$ 120.000,00
mil para a SPANE. Em outubro de 2014 a AVOCAP recebeu subvenção de R$
35.000,00. Posteriormente a SPANE recebeu mais R$ 70.000,00.
Em janeiro de 2016 o Prefeito em exercício
José Luís de Mello Almeida assinou um convênio com o Departamento de Tradições
Gaúchas (DTG) Poncho Verde, cedendo uma área urbana de 4.774 m², de propriedade
do Município, localizado na Rua Conrado Doeth, para construção de uma sede
social e de eventos para a entidade. Em 2016 foi assinado o contrato para
implantação da Usina de Geração de Energia com Lixo. O Prefeito Miguel- Presidente
do Consórcio Intermunicipal de Destinação de Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais-
o vice-prefeito de condor, Walmir Land, assinaram contrato com a empresa INTRAR
ECO ENERGIA para implantação de uma Usina de Transformação por Gaseificação do
Lixo em energia elétrica.
O Prefeito Miguel, em sua última gestão ganhou o Prêmio Gestor Público, totalizando doze premiações desde que este foi criado. Schmitt-Prym
administrou Panambi por 16 anos, e em seu último mandato travou uma luta
contra o câncer, vindo a falecer logo após o término de sua gestão, em 17 de
janeiro de 2017, aos 79 anos de idade.
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A função social dos museus é apresentar a comunidade local a sua história e sua cultura. Este deve promover ações para que a comunidade valorize sua identidade e preserve seu patrimônio cultural.Todas as ações devem contribuir para a coletividade compreenda a importância da preservação e participe dela.
Pensando na função dos Museus, a
Coordenação do MAHP Professora Cléa Hempe, organizou juntamente com sua Equipe
de Trabalho, professoras Janete Scheuer e Temia Werhmann, a primeira “Exposição
Temporária” com o tema “Poder Executivo de Panambi (RS): 1955 - 2020”. Esta foi
aberta para visitação no dia 28 de fevereiro, dia do aniversário do Município
de Panambi (RS) e estará disponível para visitação até o dia 10 de maio de
2017.
A partir de 11 de maio passará a
ser itinerante, isto é, as Escolas poderão solicitar através do telefone
3375-3292 e levar os materiais da Exposição para Escola, também está
disponíveis para Entidades interessadas. Consta na Exposição: um banner com fotos dos
prefeitos vice-prefeitos e sub-prefeitos desde 1955 até a administração atual;
Um vídeo com as ações dos prefeitos; documentos do primeiro e segundo plebiscito,
mapas da época da emancipação e atuais
do município de Panambi (RS) e também está sendo publicado semanalmente no
jornal Folha das Máquinas um texto de
cada um dos prefeitos que estiveram a frente da administração pública desde 1955
até o atual. No final será elaborado uma edição especial no Jornal com todas as
edições.
Equipe
do Museu em fev. de 2017. Da esquerda para direita Cléa Hempe
(Coordenadora);
Janete Scheuer e Temia Werhmann (Professoras)
e Inês
Winterfeld (Servente).
No dia 28 de fevereiro o MAHP
esteve aberto para visitação com a Exposição Poder Executivo Municipal de
Panambi (RS): 1955 - 2020. Durante o dia
recebeu em torno de 500 pessoas. Queremos destacar a presença do Prefeito
Daniel Hinnah e esposa, do Ex-Prefeito
Delmar Hinnah que administrou o Município por duas administrações (1989-1992/
2005-2008); do Governo e Relações Institucionais do Município, Sr. Romário
Heitor Malheiros, da Coordenadora do Transporte Escolar da Educação Professora
Rosemery Schmidt, da Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação e
Cultura, Professora Lucia Berlezi e esposo; da Secretária Municipal de Educação
e Cultura, Professora Marlise Rodrigues, da Coordenadora geral da SMEC, Elis Regina
Bayer, da Técnica de Informática da SMEC,Patricia, da Assessoria Técnica da SMEC, Marguit da Silva, da Coordenadora de Inglês
Loreni Lengler, entre outras. Segue algumas imagens registradas neste primeiro
dia de visitação.
Secretária da Educação Marlise Rodrigues.
Prefeito Municipal Daniel Hinnah, 1ª Dama Scheila
Azevedo Hinnah e
Coordenadora do
Museu Cléa Hempe.
Lúcia Berlezi (com a cuia na mão) Coordenadora na SMEC.
Ex-Prefeito Delmar Hinnah e esposa (sentados)
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comundade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
Pessoas da Comunidade
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